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terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Tutorizando

A tutora enviou-me uns mails a dizer que era a pior fase da vida dela, despediu-se do trabalho como assistente de casting e estava muito deprimida.
Pensei em sugerir-lhe Valium ou Prozac mas achei melhor näo.
Nisto pediu-me para irmos para um chat para combinarmos a ida para a Polónia.
Assim fizemos, mas ela começou logo: ah estive o dia todo na net a ver de emprego, estive a fazer o meu currículo, talvez mo pudesses traduzir, estou a pensar em candidatar-me a um lugar na embaixada Portuguesa...
Näo sou um gajo rancoroso, e assim o fiz, traduzi-lhe a porra do CV e enviei-o. Sobre a Polónia, nada nerum, nickles bitoques. Tudo bem de qualquer modo vou, tranquilíssimo.
O que é certo é que hoje recebi uma mensagem dela no telemóvel que dizia que tinha ido a uma entrevista na embaixada Portuguesa e muito provavelmente, graças à minha "impressionante traduçäo" (palavras dela), iria conseguir o lugar. Sou ou näo sou um porreiro?
A mensagem acabava assim: se conseguir o lugar, faço tudo por ti.
Já está com ideias de ir para a Polónia provar gastronomia Portuguesa... Salsichas de cuentrada e outras coisas mais... Esta gaja é uma javardona pá.

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