Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

A Sangria Assassina

Estes dias têm sido a verdadeira puta da loucura. A sangria tornou-se a bebida oficial da contagem decrescente para o Ano Novo. E isso só pode dar galhofa com fartura (embora eu estivesse mais a contar com sexo fácil).
No dia 30 a minha manhä foi algo diferente, pois após o habitual manejo da teta cabresta, voltei a deitar-me até à uma, estava todo rebentado. Passámos a tarde a beber sangria e a jogar ao "olho do cu", que existe em todos os países, apenas variando o nome.
Anesta foi-se embora reduzindo assim a Mannschaft em um elemento. Brincava eu com a relaçäo dela com o vizinho tunning e eles afinal tinham mesmo uma relaçäo, Fabrice veio-me contar, entre risos incontidos porque eram um casal lindo que se farta, que Anesta e o tunning passaram parte da noite na sala aos beijos, o que foi uma visäo que me deu a volta ao estômago.
À noite (ou seja às 19) fomos até ao pub, para mostrar ao pessoal como eram as redondezas. Foi a confirmaçäo de que näo é aqui que me safo, sinceramente, as gajas por aqui... Enfim.
Fiquei com o Alexander pela frente, tendo Sarah à minha esquerda e ninguém à direita. Alexander pediu uma cola e eu e Sarah começámos a entrar com ele. Diz ela: porra meu, tu näo fumas, näo bebes... fodes? Depois da traduçäo pela sempre prestável Sandra, diz ele: aaah... näo.
E eu: porra olha lá, um dia todos nós aqui morreremos, os que fumam e os que näo fumam, nem fodem e nem bebem, por acaso näo serás muçulmano? E o gajo tripou: Näo percebo esta discussäo, é sempre a mesma conversa quando as pessoas sabem disto e eu näo gosto. E ficou amuado durante 5 minutos praí, enquanto eu e Sarah pedíamos desculpa, e estávamos só a brincar e blá blá. Foi na boa passados esses 5 minutos já me contava a história de como tinha sido assediado por um gajo numa discoteca e estava todo galhofeiro.
Sarah começou a queixar-se que queria era sangria, Sandra também começou a dizer que queria ir, e surgiu a ideia de uns irem a pé e outros de carro, pois para cá tinham sido necessárias 2 viagens para levar a malta toda.
Cecile e Perrine iam a pé, Fabrice olhou para mim e eu encolhi os ombros, naquela:tanto me faz. Sarah disse que ia a pé e assim já dava pra fazer como planeado. Mas... até acabar as cervejas chegámos (eu, Sarah e Fabrice) à conclusäo que vai a pé mas é a ponta, tá um frio que até racha.
Cecile e Perrine mantiveram-se firmes e foram mesmo a pé.
Chegados a casa, pimba, sangria para que te quero. Amena cavaqueira e tal, e chega a altura da retraça. Tempo para cozinha internacional: ovos mexidos com delícias do mar. Hmmm que bom.
Ai cozinhas täo bem e tal. Pois mas do que é bom, nada.
Sangria, sangria e muita sangria depois... Fui para a minha cama, transformada agora num violento helicóptero.

1 comentário:

Miss Lee disse...

se tivesses um helicópetro na cama (gira e boa)... isso sim!!