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quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Ainda em Praga

Tudo estava bem, tinhamos encontrado Zoryana, eu tinha cerveja, e estavamos só à espera de (mais um...) um Francês, que talvez fosse a soluçäo para os nossos problemas de alojamento.
Ele chegou, e fomos para um pub onde a cerveja fosse menos de 25kc.
Chegámos sentámo-nos, blablabla e eu decido ir à casa de banho.
Devem saber que o meu nome do meio é catástrofe, venho logo a seguir a terramoto e inundaçäo.
A caminho da casa de banho, tropeço numa cadeira onde se encontrava o menu e pim catrapimpumpam um granel do caraças e tudo a olhar para mim, com Pépéte a rir-se numa imitaçäo perfeita de uma hiena histérica.
Volto para a mesa e descubro que Val, o francês, é um inútil e por isso teremos que encontrar acomodaçäo num hotel barato, embora Zoryana tenha envidado esforços no sentido contrário. Acabámos a cerveja e Zoryana levou-nos ao hotel mais barato que conhecia. Fomos à recepçäo e depois de uma confusäo danada ficámos a saber que elas dormiriam num quarto com mais uma desconhecida e eu e Fabrice dormiríamos num quarto com 4 desconhecidos. Preço: 350kc a cada um(mais ou menos 15 euros) com pequeno almoço e cobertores incluídos. Säo uns queridos...
Alojamento tratado, fomos procurar um sitio para jantar. Tanto andámos e tanto recusámos que acabámos a comer cada um uma fatia de pizza num local de fast food. Pizza merdosa a preços merdosos.
Näo precisávamos de comer muito, planeávamos jantar cerveja por isso näo havia grande problema.
Já era tarde, a cidade morre por volta das 23, depois disso parece que só os putanheiros se divertem, é uma tristeza. Encontrámos um bar que era uma espécie de cave, junto à Starometské namestí, um local agradável e onde estávamos muito bem (e havia gajas sem bigode e tudo) até porem a tocar alto e bom som a chamada "música do peido vómito e arroto".
O barman e a barmaid a cuspirem-se para a boca um do outro, que deboche, e nós assim que acabámos a cerveja pusemo-nos a andar.
Encontrámos outro bar com acerveja ainda mais barata, onde estava a passar música dos anos 80, (no VH1) e tive oportunidade de me rir que nem um perdido com um dos primeiros clips dos Depeche Mode "master and servant", que ridículo... E eu que até gosto...
As paredes todas riscadas (propositadamente e com a concordância do barman) em várias línguas com um monte de baboseiras, excepto está claro a língua do zarolho.
Pedimos mais umas cervejas e deu-se o KO de todos nós, acusámos o facto de termos andado, sem exageros, 15km e umas cervejitas acentuaram o cansaço. Cervejas terminadas, falta encontrar o caminho para o hotel. Sem problemas, chegados ao hotel, vimos que a entrada para os quartos era umas portas abaixo da entrada principal o que ainda deu para anharmos um bom bocado e para o Fabrice espetar com uma mijadela na porta do vizinho.
Lá demos com a porta e tivemos de subir 4 andares todos derreados, para depois entrar num sitio estranho. Parecia um daqueles móteis de filmes em que as portas säo num andar superior todas viradas para a rua.
Separados por géneros, eu e Fabrice decidimos ir fumar o cigarrinho da deita, havia umas mesas no corredor para o efeito. Sentámo-nos e estamos na palhota quando sai de um dos quartos um senhor já para aí com 40 anitos ou um pouco menos, passa por nós em direcçäo à casa de banho e ao lavar as mäos à saída, descontraídamente, larga um peido que abala com a estrutura do edifício. Digo eu para o Fabrice, foda-se o gajo tá todo fodido da garganta... Vai lá vai, granda bujarda...
Fumado que estava o cigarro, entrámos no quarto. Tive a decência de pedir desculpa por ter acordado o único que lá estava de momento (os restantes deviam estar na noite da gillete nalgum bar da cidade) e olhei para a minha chave para ver os numeros das camas, pois havia 6 camas e o número das que tocavam a mim e ao Fabrice estavam na chave. Esqueceram-se foi dos números na merda das camas... Escolhemos umas seguidas e siga.

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