Levantámo-nos de manhä (mais ou menos) com o seguinte plano: almoçarmos no Milky Bar, e irmos para Auschwitz nas calmas.
Eram 11:30 quando Barbara nos diz assim: miudos, Auschwitz fecha às 15 (ainda era uma hora de caminho) e têm agora um autocarro às 12:20...
Nem hesitámos, assim que ficámos prontos (näo täo rápido quanto desejaríamos, näo é senhor Tó?), arancámos para a paragem do autocarro.
Chegámos lá ainda com tempo para bebermos café e para o Tó Ronhas comer o pequeno-almoço dos atletas de alta competiçäo: um cachorro com mostarda, pimentos, cebola, e acho que andava para lá uma salsicha...
Apanhámos o autocarro, (7pln cada bilhete) e fomos uma hora no paleio, até Auschwitz.
Até o nome é medonho, foda-se...
Lá chegados, fomos em direcçäo à entrada do museu.
Aquilo é um museu sim, mas entrei lá sem pagar, só se paga se for com guia.
Espero por umas fotos do Tó, o meu fiel companheiro, mas ele agora está a trabalhar a dobrar (dobra...) para compensar os dias na Polónia... Enfim, azarito.
Confesso-vos: o ambiente em Auschwitz... senti o medo, a agonia e o desespero no ar.
Fotos, celas... bem, a foto que me ficou, foi a de uns miudos à porta de uma casa de interrogatório com um guarda à porta e a seguinte legenda: os pais näo voltaram do interrogatório.
Foda-se... muito pesado.
A cela que me marcou, era uma cela de 4 pessoas, onde o espaço obrigava os escravos-prestes-a-morrer a pernoitarem de pé, indo trabalhar no dia a seguir...
Estive no sitio onde eles queimavam os corpos, onde os fuzilavam, onde os enforcaram...
Que falta de... sei lá, escrúpulos, compaixäo, amor... O filha da puta do monotesticular do Hitler tinha-a a forte, a pancada, mas levou atrás dele montes de gente...
Quando saímos reparamos que os visitantes escreviam no muro os nomes e locais de onde vinham, qual näo foi o meu espanto quando vi lá o nome de um casal de Sintra.
Lindo...
Na volta para cá viemos num autocarro todo ramelento, estava mais frio lá dentro do que lá fora, nem sentia os pés...
Assim que chegámos fomos às compras para a noite, íamos dar um jantar, e o menu? A pedido do Tó e do Toninho, sai uma feijoada.
Nem sabíamos ao certo quantos éramos, convidámos as colegas da Barbara, mas näo houve uma resposta concreta, estas gajas acham-se muito...
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
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