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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Coisas bizarras,

que nem aconteceram.
Primeiro, queria deixar bem explícito que quem deixa comentários anónimos é um palerma!
Atentem na palavra "palerma"... é triste, não é?
Enfim, o tempo pra escrever não tem sido muito, se bem que nem me lembro porquê.
A semana tem sido um pouco atarefada, as cenas no trabalho andam numa fase de stress, o que é raro, mas o que é facto é que lá calha. Ter que actualizar um site numa língua que não é a nossa, é algo do outro mundo, ainda para mais quando os erros (e a pobreza da construção do dito cujo) podiam ter sido notados quando estava um Checo no meu lugar. Não, esperam até estar lá o tuguês, e depois incha.
Ultimamente têm acontecido coisas estranhas. Ainda agora ia na rua, larguei um peido e borrei-me. Tanga. Aconteceu sim, que acendi um cigarro (sim mãe.. eu fumo), e depois de me fartar dos fósforos não acenderem, acendi três de uma vez, para constatar que o cigarro queimou até meio. A minha primeira reacção foi: foda-se torrei o cigarro todo, sou uma besta. Depois de uma análise à Sherlock (a propósito, consta que fizeram dele e do Watson dois metrossexuais), reparei que os 2 cigarros que me restavam estavam meio vazios (ou meio cheios, depende se um gajo é optimista ou não). Defeito de fabrico, ou deverei fumar o maço em menos de dois meses, senão os gajos evaporam-se? Hm.
A neve é gira. Dá para ver exactamente, fruto de um fenómeno que desconheço, onde mijaram todos os cães na tua rua. A neve ganha uma cor assim pro amarelada (não me venham com merdas, porque o que eu mijo não é azul). Desse-me eu ao trabalho, podia traçar o padrão mijatório de Praga.
Planear é inútil, pelo menos para mim: não abunda dinheiro pra viagens ao estrangeiro, sou preguiçoso a planear as minhas viagens na Checa, embora acabe sempre por ir aqui ou ali, mas fruto do... não bem do acaso, mas lá perto. E no dia-a-dia, dependo de terceiros, já que não tenho paciência para muita gente, muita gente não tem paciência para mim, e aqueles que encontro a meio caminho... bem, planear é para meninos. Hoje tinha um plano, às seis tinha a minha troca de línguas (entenda-se, seus porcos, Portuguesa e Checa, não a felação e o cunnilinguas ) e depois ia a um concerto à pala (que parecia ser uma granda merda, mas o sítio parecia porreiro, e... era de borla) e depois ia beber uma com o Martin. Tive a troca de línguas, que acabou não por ser uma troca de línguas, cansado de Checo ando eu, e passado uma hora, a Iza liga-me "ah e coiso, estou trancada cá fora, onde estás?". Nem concerto, nem troca, nem cerveja com o Martin. Casa, música (recuperei os albuns perdidos de Mice Parade , o que muito me apraz) e descobri que visionários também podem acabar a tocar nos... Delfins.
A boa nova, é que me tornei um dos líderes voluntários de um grupo de jovens especiais, são hiperactivos em todos os campos, excepto no social. Se a meio de Março não estiver preso por assassinato, esta pode ser uma experiência valiosa.
E agora já é tarde pra caralho e amanhã abro a exposição das fotos dos Projectos Internacionais Voluntários, dos quais sou coordenador. Não é tão bom como ser engenheiro ou doutor, mas como mais gajas que eles.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

não se queixem

pois não vos deixo sem nada.
Como logo vou chegar a casa bêbedo (sou um gajo organizado), deixo-vos com o anúncio que larguei um peido tal, que abri um buraco no estofo da cadeira onde me sento.
Até amanhã, aqui cheira mal pra caralho.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Quinta e sexta não escrevi

mas deus também descansou ao sétimo dia e recebe mais que eu.
Quinta-feira, depois de mais um dia de merda (ultimamente não tenho tido mudanças), encontrei-me com a Kamila. Já devo ter falado dela aqui. È cinco estrelas, lê-me como um livro aberto, atraente, tem estilo, classe, é inteligente e tem piada. E nunca nada se passou entre nós. Eu sei, eu sei... "ah afinal não as fodes todas". Pois não, nem nunca o disse, vocês é que são uns devassos. Porcos pá. A Kamila para começar, é alguém que se dá ao respeito, uma vez mandei-lhe uma piadinha, e a resposta e ela quando disse que não teve piada, até os pelos das bolas se encaracolaram um pouco mais (até acho que, na confusão, fiz uma trança ou duas com os pintelhos), depois já tem 30 anos, dificilmente te sentas a falar de trivialidades ou das viagens que fizeste e queres fazer, é muito... humana, mas sem ser condescendente. Transmite boa energia mas sem parecer uma retardada. Como sempre, houve boatos da malta "observadora", mas nem eu que sou um gandá porco pensei nisso. É alguém que me pergunta "Estás bom?", e se eu não estiver, não digo que estou, porque ela vai saber que estou a mentir. Em certas festas em que estivemos juntos, funcionava como um "porto seguro", longe da caça à carne que se prostrava diante dos nosso olhos. E, assim como a cereja no topo do bolo, com molho de chocolate, polvilhado com açúcar de baunilha e umas frutas tropicais cortadas em brunesa, acompanhado com uma tacinha de chantilly de menta e um licor espirituoso... foda-se perdi-me. Ah, é alguém que encontro de seis em seis meses (ou mais) e... nem se nota. E este tipo de pessoas são insubstituíveis. Claro que tive o meu fraquinho por ela, mas é normal, e era mais inspirado no respeito do que no vazamento do escroto. Até porque o vazamento do escroto nem implica fraquinhos, senão seria complicado explicar o vazamento solitário do supracitado.
Sexta-feira... aquele dia enigmático. O último da semana de trabalho, mas ainda assim de trabalho. A merda é essa. Nervos acumulados a semana inteira, cansaço, e a frase "vaitafoder" na ponta da língua. Sexta-feira. Se tiveres as condições para trabalhar que eu tenho, Sexta-feira pode ser dia de dor de cabeça.
A Iza ligou-me a meio do dia, a dizer que arranjou trabalho numa galeria de arte, e que é bem capaz de arranjar outro, noutra galeria. Passa de 0 horas por semana a 46, seis dias por semana, para compensar a paragem por lesão. Se a Iza não me tem ligado, teria provavelmente assassinado a minha chefe, partido o computador, arrancado a cabeça ao hamster, cagado em cima da mesa e ateado fogo àquela merda toda, não necessariamente por esta ordem.
O que vale é que hoje é sábado, e depois de fazer canja, peixinhos da horta com arroz de tomate e coentros, e mandado duas quecas, é hora de ir mamar umas à esquina. Já estou tão adaptado que vou mesmo mamá-las à esquina. A Tereza (lessem o que escrevi, fodei-vos) vai para a Tailândia, e a malta hoje bebe em sua honra.
Hasta la polla.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

É Quarta

mas eu ia jurar que era sexta.
Finalmente dormi. O corpo não aguentava tanta carência de sono, e dormi 10 horas de rajada. Com mais meia hora de ronha... parecia que o dia ia ser melhor. Pior que ontem não podia ser, era mau demais, por isso até me levantei mais afoito que o costume (depois alguém me explique se fazem favor o que quer dizer afoito, obrigado).
Já noto mais resistência ao frio, se bem que não saiba se deva isso ao estar cá há mais de três anos, ou ao ter mais gordura "localizada". De qualquer modo já só preciso de um casaco de outono e setenta e quatro camisolas de lã para andar na rua tranquilo e antes tinha de carregar uma cabra às costas, por isso tá-se melhor.
Tomei o pequeno almoço no escritório, como tinha havido uma reunião do presídio, já estava a contar com tudo lá à minha espera: pão, queijo, fiambre, sendo que café, chá e leite há sempre. Nem tudo é mau.
Falando em reuniões, hoje tive a 3a do ano. É do caralho, em 12 dias úteis de trabalho, ter três reuniões. É reuniões por causa do website, reunião por causa da cozinha, reunião por causa da reunião. É daquelas coisas que me faz comichão nos tomates. As conclusões das reuniões são sempre as mesmas, podia-se enviar dois mails, mas não, temos de perder duas horas a falar de nada.
Depressa aprendes a mentir e a dar a entender que fazes bué quando não fazes nenhum.
E isto extrapola para o exterior, o que tem de acontecer é que tem de parecer que trabalhamos, que reciclamos, que damos peidos não nocivos pro ozono, e tudo o mais. Na reunião saíram-se com esta pérola: já temos caixotes para reciclar, toca a usá-los pelo menos às vezes para o pessoal do prédio não pensar que não reciclamos. Com um caralho ou dois! Na cozinha ninguém recicla, é ovos com caixas de ovos, plástico e papel tudo junto, mas há que passar a ideia para o exterior de que se recicla.

Ideais... Já dizia o Frederico "o idealista, quando expulso do céu, encontra um novo ideal no inferno". Não existem ideais, existem postos de trabalho, só se preocupam com papéis e orçamentos, com aparências e coisas que tal. Desde Bruxelas que ando um pouco fodido com isto e mais atento ao que se passa, e de facto... desanima um pouco, gostaria de ser mais fofinho e cor-de-rosa pra isto não me fazer tanta confusão às orelhas. Até a Europa funciona assim não? Toma lá um evento de auto-promoção pros (aham) jovens, em que temos tudo pra malta, somos mais socialistas, até os mais desvantajados têm acesso a isto. Antes fosse! Escapa-me para que serve o Erasmus, o SVE e outros que tais. DO Erasmus tenho pouca info, mas parece-me que só vê pra aqui vomitar pelos cantos, fornicar, e pelo meio lá conseguem estudar 3 cadeiras. Eu nem Universidade tenho, mas parece-me que três cadeiras é manifestamente pouco para o dinheiro que se investe. Já o SVE, ou tenho muito azar nos casos que conheço, ou não percebo porque é que não usam este dinheiro para combter a pobreza de modo activo... Projectos há poucos, onde o voluntário se sinta bem, mas a malta olha para o SVE como uma agencia de viagens, tudo bem camuflado com o estilo "candy mountain", caracterizado por sorrir a tudo e a todos, e usar palavras chave como "partilhar", "ajudar" e "yupi". Escolhi este ramo por pensar que as pessoas aqui tinham mente aberta e que de facto era possível marcar a diferença pelo menos a nível de mentalidade. É difícil, é tudo forçado, e por vezes mete nojo. E isto leva-me a uma série de pensamentos menos bons sobre o que me rodeia, talvez a razão mais forte para nem sair muito de casa. Embora preferisse dizer que fosse pela minha namorada não o tirar da boca.
Tanta gente e tão pouca originalidade...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mais um dia

e de merda, acrescente-se.
A neve está a derreter. Isto significa: poças de água, gelo, lama, merda de cão a rodos, gelo com lama, gelo com lama e merda de cão a rodos e a variante merda de cão simples. Pra todos os gostos portanto. Ontem ia a correr pro eléctrico (a minha única actividade desportiva) e pisei numa poça. Com medo de escorregar, olhei pro chão enquanto corria, e esbarrei numa velha (acho eu), só tendo tempo de a abraçar pra ela não cair, pedir desculpa, e continuar a correr (havia aí um pouco de suspense nessas cabecinhas à espera que eu escorregasse em gelo, pisasse numa poça e comesse merda de cão, não havia?).
Voltei a dormir mal. Já é a segunda noite consecutiva que durmo mal pra caralho, hoje parecia saído do Resident Evil, ou da revista Caras, só me faltava as peles penduradas, de resto até nem sabia falar e tudo. Lá fui pro escritório todo torto,e outra vez tive a impressão que nos comportamos como abutres: a minha chefe escolheu o pior dia do ano pra me vir foder a cabeça que eu estava atrasado com trabalho. Pois estou (sou um fodido). E ela tem toda a autoridade para me foder a cabeça. A mesma autoridade que tem para ver quem é que montou as mesas no escritório, foi buscar o forno, e até a merda do frigorífico limpou. Um gajo é prestável e depois fode-se. Pra próxima meto-a a limpar o frigorífico e ainda me refrigera o nabo. E o que me fode ainda mais (foda-se se soubesse tinha levado vaselina para o office) é que sendo eu o mais experiente da equipa, vem-me tudo perguntar merdas, a nova coordenadora dos SVE's até palavras em Checo me pergunta, não sabe usar skype, o paneleiro do Francês (sim, já não o posso ver à frente) até me pergunta como se escreve o endereço numa carta... Foda-se é claro que tenho a merda do filha da puta do trabalho atrasado... não tenho energia pra isto tudo, e depois sentar-me à frente do computador e produzir aquilo que sou esperado. Que faço? Armo-me em parvo e não ajudo mais ninguém e mando tudo foder, ou mantenho a situação e fico mal visto por ajudar os outros. E pra acabar o dia com a anilha bem relaxada, o meu portátil está a espernear, lento como o caralho, é cavalos de tróia e malware, e worms (o I, II, III e armageddon) e ainda um saco de batatas fritas e mais o caralho a sete e a nove, e rega tudo com a minha namorada não perceber que é melhor escrever o mail em Checo se te candidatas a um lugar num café na República Checa. "Porque é que não me disseste antes?" ... Hoje deve ser Feriado Nacional aqui, tirou toda a gente o dia para me enrabar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O desarme do peido

Ou "O peido desarma".
Acordei todo fodido, ontem estive a comer nachos e a mamar cervejas como se o amanhã fosse uma miragem,e eram três da matina e não havia maneira de dormir. Hoje fico-me pela sopinha de tomate e vinho tinto. Não falha.
Ao acordar, a Iza (a citada namorada Polaca) perguntou-me, e fá-lo frequentemente, se queria pequeno-almoço(viva ao luxo). Disse-lhe que sim, mas levantei-me quase meia hora depois, visto que tinha dormido 5 horas e ainda arrotava a cebola, do molho pros nachos que fiz. Quem lê isto,pensa que dormir meia hora resolve os arrotos a cebola. Não resolve.
Sentei-me à mesa, bebi um pouco de café, e larguei um daqueles arrotos que dão direito a levantar um estádio. A Iza olhou-me de lado, com desdém, e eu como resposta larguei um peido que não faria levantar um estádio, mas faria o pessoal no estádio fazer uma daquelas ondas humanas, com três ou quatro rondas. E daí o título, o peido desarmou-a e ela desatou-se a rir. É caso pra dizer: ou vais a bem, ou vais a peido. Se nos pusermos a pensar nesta situação do ponto de vista social, é fantástico o que um peido pode fazer em prol do bom ambiente. Claro que para nos pormos a pensar nisto, temos de estar:
a) regados com vinho do pacote de cartão (aka vinho faisão)
b) com uma moca descomunal
c) cagados pelas calças abaixo, e portanto necessitados de mudar de assunto
O dia de trabalho foi o mesmo, escrever mails, procurar e ouvir musica nova, gramar com as perguntas parvas do Francês a cada 5 minutos (gajos destes fazem-me odiar o SVE) e hoje até cozinhei pra malta do office: como está escasso de guita, virei tudo do avesso, e este foi o menu: esparguete "aglio e oglio", tortilla espanhola, cus-cus com legumes, salada de couve de pequim (uma merda que eles pra aqui têm) e croutons de alho e louro. Brutal avó!
Temos um forno no escritório agora, fui buscá-lo hoje. Isto de andar em Praga tem que se lhe diga. De certo modo, isto no inverto inverte tudo: em vez de andarmos debaixo das telheiras, e acredito que muitos de nós conhecemos isto porque cagámos de alto pros guarda chuvas devido ao facto de termos perdido 347 durante a nossa adolescência, temos de evitar as telheiras, porque a esta altura cai dos telhados neve e gelo, foda-se! Neve ainda vá que não vá, é uma granda foda, mas enfim, aconatece. Agora levar com um calhau nos cornos... Jesus. Depressa aprendes a andar na estrada, sendo o mais estranho que tudo olha pra ti como se fosses maluco (não é que não seja, mas eles nao sabem disso).
Depois do bules, o ritual da noite: compra-se vinho, faz-se pipocas e vê-se filmes. E também se come as pipocas, não as faço para as contemplar.
E agora é assim: um post por dia para combater a apatia!!!
Foda-se.

domingo, 17 de janeiro de 2010

2010, o 1º de (espero) uns quantos

Parece que passei de um post por dia, a um post por ano. Estive a dar uma olhadela ao que escrevi anteriormente, e de facto não escrevo à tomates. Pelo menos cumpri o prometido, não passei o fim de ano em Praga, recebi um convite pra ir às montanhas perto da Polónia, e obviamente não recusei. Fomos de carro com o Martin, que mantêm a mesma namorada, e passámos um fim de semana agradável a fumar birls e bongos, a beber cerveja, a caminhar na neve e a almoçar em sítios ermos, onde se fazem bailes e se cozinha goulash de javali. Granda nível, foda-se (digam lá que não estavam a estranhar a ausência de caralhadas e afins).
Entretanto já mudei de casa duas vezes, tive de sair do meu quarto gigante no centro, e visto que andava a comer a mesma gaja todos os dias, pareceu-me bem que partilhássemos um quarto. Financeiramente e sexualmente foi uma boa ideia, o resto é que foi um desastre, sendo que eu, ao pensar que isto era uma boa ideia, sou o único a culpar. Mas enfim, não se perdeu nada, experimentou-se umas cenas novas, poupo-se dinheiro e... muda aos 30 e acaba aos 60, if you know what I mean.
Entretanto assentei e tornei-me mais caseiro. Moro com a minha namorada Polaca (é nova) e não temos "flat mates" (isto em Português soa a.... Brasileiro) e portanto, em vez e sair de casa todos os dias pra dar a impressão que tenho muitos amigos, fico em casa a anhar, a beber, a ver filmes, e obviamente, a mandar berlaitadas. E sabe tudo muito bem. Não pense o caro leitor (devo ter a mania) que eu não tenha com quem sair, fiquem a saber que já fui Dj duas vezes, e a semana passado até actor fui, num projecto da escola de filmes. Sou convidado para estas coisas, não as busco, e quando chego ao local de "trabalho", todos me reconhecem sabe-se lá de onde.
Isto apenas para explicar aos interessados, que não saio porque não quero. É Inverno, faz um frio do caralho, e estou numa relaçao estável. Decerto que me compreendem.
Ainda assim, hoje fui jogar Frisbee. -5 ºC pelo menos, e o Português vai jogar Ultimate Frisbee (uma espécie de rugby sem contacto e.. bem, sem bola) no meio da neve. Já experimentei futebol na neve, o que me dá sempre aquela impressão que estou num daqueles filmes Soviéticos, em que neva, os putos magrinhos estão a jogar à bola e está alguém sempre a sofrer e a levar na tromba.
Já posso dizer que falo Checo, todos gabam a pronúncia e a desenvoltura com que falo a língua, e sinto-me bem aqui.
Este até agora terá sido provavelmente o post mais paneleiro de todos os posts paneleiros do mundo, mas estou a aquecer e além disso só queria pôr a malta ao corrente de como estou e o que tenho feito (mais ou menos).
Ando um pouco fodido com algumas cenas (bem.. digamos que o mundo inteiro não são "algumas cenas", mas eu nunca fui gajo pra dramas).
Mas a seu tempo, as coisas serão explicadas.
Este dedico-o inteirinho à Pi, que me fez voltar a escrever.
Pronto e à Lee também, que me faz crer que faço isto como deve ser.