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domingo, 21 de janeiro de 2007

Cracóvia by night 2 (o regresso)

Saímos do apartamento e fomos em direcçäo ao restaurante mexicano.
O restaurante era muito catita, tinha um ar verdadeiramente mexicano (excepto os empregados, embora houvesse lá uma empregada que... mamma mia, rebentava com o indice de fodibilidade, soube logo o que queria para sobreamesa), a decoraçäo estava porreira, muito agradável.
Antes que Barbara se pusesse com ideias de pedir bebidas para barrar no päo, mandei logo vir uma vinhaça, que bebi com o Tó e o Toninho, o resto era mais coca-colas, excepto Jeremy que se virou para os mojitos.
Comemos um crepe com feijäo e chilli, acompanhado de salada. Muito bom, embora um pouco picante, o que para quem tem as hormonas aos saltos e uma empregada daquelas por perto é assim um pouco... desgastante.
Acabado que estava o jantar, bora lá ao Shisha, onde eu esperava ver uma xixa boa.
O Shisha é um bar mesmo à maneira, muito bom mesmo.
Completamente árabe, uma decoraçäo mesmo à maneira e várias salas onde vi alguns casais já a precisarem de um quarto...
Entrámos e Barbara dirigiu-se para a sala do fundo, mesmo a última de todas.
Segui-a e vi que a sala estava cheia de gajas. Näo estäo bem a ver, parecia um harém mesmo à filme!
Näo evitei a pergunta, "isso é tudo para nós?"
Depois de uma análise rápida ao gado disponível, vi que os lugares näo eram muitos, tinha de ficar apertado entre duas delas. Pronto se tem de ser...
Passei por cima de uma mesa, e fiz-me convidado para sentar.
Näo demorou muito até encetar conversa com uma gaja que estava à minha esquerda, olhos grandes, muito gira, Monica de seu nome.
Um pouco de paleio e eu tiro o casaco. Diz ela: ah podes tirar tudo, näo me importo.
Foda-se que facilidade de expressäo que a catraia tinha!
Só aí é que reparei bem nela: estava bêbada. Nem conseguia fixar os olhos em lado nenhum, estava mesmo perdida.
Decidi cagar um bocado, näo sou assim muito fä de gajas bêbadas que näo conheço de lado nenhum.
Asia (axa), estava do meu lado direito, e tentei encetar conversa com ela, e vai ela: entäo ainda estás vestido?
Foda-se que se passa? Estas gajas só podiam estar a gozar comigo!
Monica foi à casa de banho, e ao lançar-lhe o olhar avaliador de índices, lembrei-me de um videoclip dos Chemical Brothers (hey girl, hey boy) em que uns esqueletos saltavam e andavam na rua e o caralho a sete. A gaja era super escanzelada... Tratei logo de pular uns lugares.
Sentei-me perto de outra Monica acho eu, feia que até metia dó mas era simpática e entretanto houve uma espécie de dança das cadeiras, porque sem saber como já estava ao pé de outras duas gajas, parecia o Sultäo do Brunei e suas Odaliscas.
Fiquei ao lado de Magdalena, que tinha conhecido nesse dia, e de outra gaja, nem me lembro do nome, loirinha, bastante papável. O Tó só dizia: eh caralho, tás aí no meio das putas!!
Estando num país estrangeiro, a liberdade é outra...
O Toninho näo falava, ressonava...
Tivemos oportunidade de assistir a uma dança do ventre, onde eu e o Toninho fomos as estrelas devido aos berros estridentes que lançávamos a torto e a direito. A gaja que dançava, assim como a que atendia, eram muito, mas muito boas... profissionais, claro.
Fomos desafiados para irmos para a discoteca, e sendo nós os reis do "dancefloor", vamos nessa (embora näo seja grande fä de discotecas mas rambóia é rambóia).
Fomos à mesma discoteca, mas a um andar diferente, tivemos a informaçäo que era um bar de pessoal que atracava de proa e que comia muito ananás para desenjoar (que merda de palavra esta...) da carne consumida. Kitsch, de seu nome, mais gay só se fosse Frágil ou Bordas Largas.
Na boa, somos espíritos abertos e näo temos preconceitos (embora estivesse mortinho por ver um nilas à séria, só para o escárnio).
Lá fomos nós, rodeados de gajas, que malucos que nós somos.
Uma delas agarrou-se logo a mim para dançar, assim que lá chegámos. Sem problema, näo estava com ideias mesmo. O pior foi quando foi a altura de beber cerveja, ela veio comigo.
Estaria tudo bem se ela näo me estivesse dado a mäo, o que me fez visualizar véus, grinaldas e a puta armada.
Nada disso, havia que bater em retirada.
Juntei-me a Toninho, e mostrámos àqueles zorgues como é que se dançava.
Magdalena surgiu e juntou-se a nós. De repente eu juntei-me a ela, e quando dei por mim, já estava todo embrulhado nela.
Näo sei até que ponto é justo que eu esteja embrulhado com uma gaja bem jeitosa, e esteja a pensar noutra pessoa, se bem que ainda mais jeitosa.
Se bem que näo há grandes espaços para dilemas morais, quando te gritam aos ouvidos "i´m horny, horny, horny, horny"...
De repente, ela diz, ah tenho de me ir embora.
Foda-se, entäo e a ida para o hotel, a queca, essas merdas todas??
Olha, pronto, que há de um gajo fazer?
Sentei-me numa mesa com Toninho, paleio, paleio, senta-se um grupo de Polacas na nossa mesa. Quando dou por mim, o Toninho esquivou-se e eu estou numa mesa com 3 Polacas a fazer näo sei o quê... Há coisas do caralho. Se bem que uma delas pagou-me uma cerveja, näo sei porquê, devia querer molho e eu näo me apercebi.
Voltámos para casa, todos derreados, e eu fiz uma super omolete para arrebitar o povo (os peidos já näo eram suficientes).
Lembramo-nos que a minha tutora chegava às 6 da manhä e que tínhamos ficado de arranjar uma cama para ela (supostamente no nosso quarto).
O Toninho disse logo, nä puta que a pariu, aqui é o quarto da mangueira latina.
Ficamos entäo de meter uma cama do nosso quarto no quarto delas, e era suposto o Tó ficar na cama onde eu dormi a 1° noite, e eu ia dormir com o Toninho na cama dele (que era de casal, cambada de recalcados).
Ora chegados ao quarto vimos que o Tó tinha ido dormir na cama do meio, o que dificultou o nosso trabalho, eram 5 e tal da manhä, e pum, catrapum, cama no caralho.
Depois de nos rirmos que nem uns miudos fomos dormir.

1 comentário:

Anónimo disse...

há noites do caralho e coisas também!!!