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sábado, 6 de janeiro de 2007

Fabrice: a bientot

Ontem Fabrice voltou para França.
Devo confessar que näo tenho estofo para conhecer pessoas com quem me dou bem (e eu e Fabrice demo-nos muito bem, ri-me que nem um desalmado com ele e vice-versa, é um gajo impecável) e depois despedir-me delas sem saber se as vou voltar a ver, nunca evito umas lágrimas, o que, visto tratar-se de um gajo, é um pouco apaneleirado.
Posso contar pelos dedos de uma mäo as pessoas de quem tenho saudades.
Familia? Nem por isso, vou revê-los em Dezembro que vem, depois de 24 anos a gramar com eles, posso passar uns tempos sem os ver.
Amigos do dia a dia? Há uns que adoro, outros que nunca me falharam e säo de uma simplicidade de processos tal que guardo um lugar especial para eles, mas saudades propriamente ditas deles todos? Näo, pois quando regressar, sei onde eles estäo.
Há pessoas especiais de quem tenho saudades, e essas pessoas sabem quem säo, e para essas há sempre um sorriso particular, uns miminhos especiais, näo sou de esconder a essas pessoas que gosto delas.
Serei um porco insensível, ou apenas selectivo?

1 comentário:

Miss Lee disse...

sinto-me um bocado de fiambre de peru, seleccionado!!