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domingo, 17 de dezembro de 2006

Trolhas

Bons dias, Concidadãos.
Depois de mais de 10h a dormir (sim porque isto de viver na Quinta cansa), desci para ir buscar mais madeira para o aquecimento central. O aquecimento central consiste numa máquina, ligada pela casa toda, alimentada a madeira (se não tinha ido buscar carvão). Tenho de reconhecer que é um sistema muito engenhoso pois o meu quarto, que é no andar de cima, estava quentinho quando me fui deitar. Além disso, é seguro, o que é óptimo pois tenho uma propensão muito querida para os desastres. Venho logo a seguir a terramotos, vulcões e inundações na lista.
Depois de lavar as favolas, fui então buscar a madeira.
Acontece que estão a arranjar uma casa mesmo em frente a esta onde vivo, e quando digo mesmo em frente, jovens, é mesmo em frente (não mais que seis passos de um gajo de 1,70m). Portanto, saio de casa, reparo nas caixas de ferramentas todas em frente da porta, e nos 4 trolhas Checos a trabucarem. Pego na minha caixinha da madeira e lá vou eu. Adiante estava um dos trolhas, com aquele ar... trolha, e eu passei por ele, sorri como se pode sorrir para um trolha e lancei um tremido "Ahoj" (obviamente, olá). O gajo nem pestanejou, aquele grande filho de uma grande síssima rameira (o superlativo foi só para não estar a escrever puta) nem sequer teve o tacto de anuir ou algo assim. Enfim, se continuarmos assim eles podem não acabar de construir a casa...
O chato disto é que näo há meninas a passar por aqui, ou seja, perde-se uma oportunidade de ouro de ouvir piropos ao estilo trolha (são pérolas senhor, são pérolas) em Checo. Tenho de ir comer algo, voltarei em breve para partilhar mais umas coisitas de Praga, ontem já estava todo cego...

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