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sábado, 30 de dezembro de 2006

Sprachen e Parlez Vol.II

Feitas as apresentaçöes, fomos almoçar a bela sopinha que Cecile tinha feito.
O Alemäo gigante puxa do açúcar e pimba cá vai disto. E eu aviso-o: entäo meu tás maluco essa merda é açúcar. E o gajo faz-me um sinal de "sem stress sei o que faço". Ok. Uma colherada, duas colheradas e toca o gongo: dling dling, KO por estupidez em demasia. Tinha-se mesmo enganado... E ainda teve o desplante, porque eu repeti, de me oferecer o prato dele. Entrei logo com ele e disse-lhe: pá quando quiseres saber o que é açucar e o que é sal, fazes como o MD, metes o dedo e chupas. Açucar, sal, sal, açucar. Get it? resposta: tuuuuuuuuuuuuuuuuu...... -Ah, tou a ver...
Finalmente consegui fazer a sangria, teve de ser com frutas enlatadas mas lá deu para fazer uma sangria à maneira, 5 ltrs de vinho para um de vodka. Bem bom...
Tive outro choque cultural, ou pelo menos assim me pareceu. Os Alemäes, em vez de usar o artigo definido para dizer, por exemplo, o cabide (ou cruzeta) ou a meloa, usam o possessivo: o meu cabide, a minha meloa, quando näo existe tal coisa dentro de casa (ou pelo menos assim pensava eu). Houve uma certa "frisson" por causa disso, visto que os "latinos"(o que inclui eu e a malta do fromage), temos mais o sentimento de partilha, de comunidade, se assim posso escrever.
Explicando melhor: enfardámos (todos nós, Alemäes incuidos) päo ( que eu e Cecile fizemos) com o queijo fabuloso e gigante que Fabrice trouxe de França, acompanhado pela sangria que eu fiz (embora tenha sido Anesta a comprar quase tudo, o que me leva a assumir que näo devemos pôr tudo no mesmo saco). Vim cá acima escrever um pouco neste blog de todos nós (pfffff) e ao descer constatei que Kristin tinha feito uma massa daquelas que é juntar água e mexer, mas fê-la só para os Alemäes que tinham fome, os franceses nem tiveram direito a voto na matéria, o que foi estranho, pois até quando se faz chá, pergunta-se quem quer. Näo custa nada e é assim que se está bem. Para o jantar decidi fazer uma bolognesa, pois havia um quilo de carne para estoirar. E Kristin diz-me: ah, agradecia que näo usasses a carne, pois quero comê-la com päo. Eh pá näo me fodam, um quilo de carne?? Ah e hoje sugeriu que a cozinhasse para o jantar. Näo é de lhe mandar uma lambisca?? Enfim...
O que é certo é que a sangria deu para dançar a Valsa com Sarahe curtir à grande e para ir para a cama meio tonto... Sozinho.

1 comentário:

Miss Lee disse...

o que é uma lambisca???