Agora que finalmente recuperei o tempo "perdido" e consegui actualizar as desventuras do tuga, os posts seräo, à partida, sobre o dia anterior. Se näo forem... amanhem-se porque isto da cronologia näo é para mim. Birls a mais (näo agora claro, para mal dos meus pecados) e paciência a menos, fazem de mim alguém um pouco perdido no tempo, e tendo em conta o sitio onde estou, os dias da semana perdem-se no meio da neve. Esta mariquice toda para justificar um título que é apenas uma maneira de dizer ontem... Enfim.
Meti na cabeça que havia de fazer sangria para estes gajos verem que isso do vinho quente é para mariquinhas. Homens à séria, além de escreverem blogs, bebem sangria em vez de vinho quente. Como se a achega de ontem näo me tivesse chegado, montei-me na ginga e aqui vai ele a Skorenice ver o que havia de frutas. O que ontem estava verde, "hoje" estava branco, dürante a noite registaram-se temperaturas negativas e assim sendo ficou tudo coberto, näo de neve, mas de orvalho congelado ou algo do género. Lindo... Frio até mais näo, mas lindo de se ver... Sim haverá fotos mas é complicado.
Chegado a Skorenice, só havia laranjas... e vodka, por isso a viagem näo se deu por perdida de todo.
Volto para casa e está um Renault (estes e os da Skoda väo ter de arrotar pasta para eu publicar isto) estacionado e um gajo que eu nunca tinha visto a fazer festas ao Hůel, o cäo que o paneleiro do Eslovaco cá deixou.
Vejam bem a lata do gajo: chega à minha casa (sim porque eu agora moro aqui, logo...), assim sem mais nem sopas, e pergunta-me: quedtiono-me sobre quem serás tu, pois eu passei por ti de carro.
Tem piada também me pergunto quem serás e já agora, obrigadinho pela boleia oh taboxo.
Eu sabia o nome dele, tinham-me dito no dia anterior que ele vinha e chamava-se Lubos, tal como o facilitador.
Estava só a reinar para ele se sentir mais confortável e, tal como eu e o Fabrice, poder soltar gases de fazer corar uma vaca.
Chego-me à frente, estendo-lhe a mäo e digo: bem eu sou o Lubos. As caras de "preciso de um mapa" que as pessoas fazem säo impagáveis. Depois de olhar para os lados 3 vezes, percebeu o que se passava e riu-se. Disse-lhe o meu nome, ele repetiu-o algumas vezes até acertar e pronto.
Um gajo porreiro, 34 anos, já ali tinha estado e resolveu retirar-se para ali durante uns dias.
Trouxe comidinha, aperitivos, e ofereceu-se logo para ajudar no que fosse preciso.
Íamos cortar madeira à tarde mas por agora era hora de almoço: feijoada de à 2 décadas atrás e o frango da outra noite.
Paleio e tal e vamos a isto. O Fabrice agarrado à moto-serra, o Lubos a ajudá-lo e eu a arrumar a pilha de madeira na casa para o efeito. O chäo estava estranho, meio escorregadio, ideal para um gajo de ténis cair duas vezes no mesmo sítio... Digamos que fui eu, pronto. Merda mais aos ténis...
Trabalho feito, vai de emborcar... CERVEJA. Oh sim, finalmente tenho cerveja, o Fabrice chegou-se à frente e foi à loja buscar duas grades. Grande, Fabrice. (sim a vírgula é para estar lá). Acompanhada de uns aperitivos que o Lubos trouxe (tinha saudades de uns amendoins salgados) e de um vegetal do qual, se possível, ainda publicarei uma foto hoje. Um rabanete gigante.
Uma grade a menos, mas sem o Säo Gregório ao barulho o que é sempre de assinalar.
Cheios de cerveja e de amendoins e batata frita e sei lá mais o quê, pensei em fazer algo meio abichanado para o jantar. Cogumelos recheados... Mnham mnham, até me dá fomeca...
Vinho, mais vinho,computador, mais vinho, xixi e cama...
Ah e näo brinquei às tetas leiteiras, adormeci e estava um frio täo grande que se fosse mijar, disparava rajadas de espigöes de gelo, e por isso, voltei a adormecer quando acordei. Näo foi bonito da minha parte mas näo foi nadan por aí além. E eu tinha soninho...
quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
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