Imensas desculpas, pois passei-me da marmita, e de facto as coisas näo funcionam aqui.
Como näo encontro vagas para projectos, achei melhor tirar o melhor partido da minha estadia aqui, mesmo que isso implique passar várias horas a pensar que estou a ficar maluco.
Depois de me sentar com o Petr e lhe explicar que as coisas assim iam dar em merda, as coisas mudaram um pouco, de repente começámos a ser chamados para reuniöes, e a termos mais intervençäo nos (poucos) eventos que acontecem.
Mudaram as minhas tarefas, estou agora com outras funçöes, encarregado do incoming dos workcamps deste ano. Para aquels que se estäo a perguntar: incoming? do quê?? caguem para isso, digamos que agora tenho algo "interessante" para fazer, posso, por exemplo, dizer assim a um gajo: olha tu näo vens ao workcamp, nha nha nha nha nha, tenho um certo poder.
Aumentaram-me também as aulas de Checos, agora tenho 3 horas por semana, o que para quem tinha meia hora... nada mau.
Portanto as coisas melhoraram, a Organizaçäo continua a ser uma bela cagada, mas virei as coisas mais para o meu lado, e já ficaram a saber que comigo näo brincam aos voluntários, que eu até os fodo.
Mas adiante, que a malta quer é gajas.
O fim de semana passado tive visitas, pessoal do on-arrival.
Marion e o namorado, Baeta, um Cataläo (Espanhol näo, caralho!) muito fixe, que arranha Português, pelo menos no que toca a caralhadas, vieram na Sexta e Zoé, aka a Senhora dos Peidos e Hervé, vieram no Sábado.
A Brigada Francesa... Os franceses säo mesmo uma praga por estas bandas.
Vim de Chocen para me encontrar com Marion e Baeta quase à porta de casa (sim é mesmo aqui, mas há 2 por dia, um deles às 6 da manhä...), e assim que cheguei, ainda antes mesmo de os ver, vi um Checo a cair de mota ao arrancar. Caguei-me a rir, o gajo estava vestido como se fosse correr à séria, todo ninja, e depois nem arranca? Oh amigo veste umas calças de fato de treino...
Anunciei assim a minha chegada, com uma sonora gargalhada.
Havia um grande problema para resolver neste fim de semana: o clássico Barcelona vs Real Madrid, o Cataläo queria vê-lo nem que chovessem canivetes.
Marion tinha o pé aleijado, derivado de ter caminhado os 6 km que nos separam de Plchůvky, a estaçäo (?) mais próxima, quando fomos buscar Zoé e Hervé.
Ir de bicicleta näo era uma opçäo, Marion foi uma criança ocupada, andar de bicicleta näo faz parte das suas habilidades.
Depois de muito pensarmos, lá cravámos o carro ao Petr, e fomos ver o jogo, e o facto de de termos o carro deu-me tempo de fazer uma feijoada "daquelas".
Assim sempre podíamos comemorar os golos ao som de uns sonoros peidos, e recordo-vos de que Zoé estava conosco.
O jogo ficou 3-3, o Barcelona empatou com menos um já perto do fim e com menos um, o que fez com que o Cataläo mandasse um salto da cadeira que entornou cerveja por tudo quanto era sítio. Cabräo de fanático...
Voltámos para casa, alegres e contentes, e fomos jogar o já aclamado Kiriki, jogo que durou até às 4 da manhä, enquanto houve Martini houve espírito...
O dia seguinte foi de recuperaçäo, estava tudo mole, e havia que caminhar 6 kms de volta a estaçäo, mas como o carro continuava à porta de casa, ganhámos mais umas horas para jogar Kiriki ao sol, estava um dia engraçado.
Chegou a hora e pronto, lá se foram todos.
Ficou aquela sensaçäo de "soube a pouco", e a casa ainda com o perfume dos peidos de Zoé... Nostalgia...
terça-feira, 20 de março de 2007
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