Há fins de semana que, pelos melhores motivos, parecem prolongados. Estes ultimos dois foram passados em Praga, o primeiro porque estava planeado, o segundo por puro ímpeto. No primeiro fim-de-semana, encontrei-me com Marion em sua casa, e depois de falarmos com Krystyna, uma amiga Polaca, ficámos a saber de uma festa que havia num apartamento qualquer, "Festa da Flor" ou lá o que era, para mim tudo bem, desde que nao me tocassem na peida.
Comprámos vinho e licor de cereja (eu eu Marion partilhamos o gosto por esta bebida horrivelmente doce), e convidámos Bas a juntar-se a nós.
Bas näo percebeu que era um convite "único", e trouxe com ele mais 5 voluntários.
Näo é grande problema, mas quando já eu, Marion e Baeta íamos como "colas"... Vai lá vai.
Bem, digamos que a dona da casa näo pareceu muito preocupada, mas quando nos recomendou um quarto vazio para nos sentarmos, pensei que talvez fossemos demasiados.
Poisámos a tralha e misturei-me com o povo. Alguém me disse que ela morava com um Português, e lá fui eu ver o que se passava.
Lá encontrei o tipo, Miguel de seu nome, sorriso fácil, o típico Tuga que busca loiras fáceis (e näo procuramos todos?).
Indicou-me outros 2 Portugueses, näo me recordo dos seus nomes, mas esses dois indicaram-me outras duas!
Porra assim de repente estávamos ali 6 Portugueses, mais tarde, estando eu já bem bebido, chegaram mais uns quantos, mas só falei com um, recordo-me só de que ele dizia muitas vezes "caralho", mas dizia-o de uma maneira estranha, parecia que estava mais habituado a dizer "pénis" que outra coisa. Devia ser do Estoril, ou Cascais...
Conheci um Checo que falava à "sopinha de massa", que säo aqueles gajos que em vez de dizerem "S", dizem... bem, cospem mais do que falam.
Marion decide perguntar-lhe porque raio é que chamaram Škoda aos carros, quando škoda significa: pena, vergonha.
Pergunta pertinente, e quando se está bêbado... Entäo era ver o gajo a dizer várias vezes " To je škoda" ( é uma vergonha/pena), com a saliva aos saltos enquanto eu me ria que nem um desalmado, ao mesmo tempo que lutava contra a dormência corporal (eu e Marion éramos os únicos a gostar do licor).
Passado um bom bocado de risota, decidimos que já era tarde pra caraças, e de facto, eram 3 da matina...
Chegámos a casa, e Baeta pöe-se com aquelas conversas de quem está meio narsso mas näo quer ir já para a cama: ah e tal, e as pessoas assim e as pessoas assado... Oh Baeta anda lá dormir e cala-te....
quarta-feira, 28 de março de 2007
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