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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Viena

Na manhä de domingo, fomos a Viena.
Acordámos cedo, preparámo-nos, e arrancámos à pressa, porque para näo variar, tínhamos de correr.
Conseguimos apanhar o autocarro para o centro e de lá, apanhámos o autocarro para Viena.
Mais uma vez, fiquei espantado com o preço da viagem. Bratislava-Viena : 6 euros.
A viagem foi surpreendentemente rápida, e daí talvez näo, apenas fosse ignorância da minha parte, até porque as cidades näo distam assim tanto uma da outra.
Na fronteira há um campo eólico vasto, que é assim uma espécie de um espaço gigante cheio de ventoinhas enormes, daquelas que há nas tascas para afastar o cheiro a tabaco e do hálito a vinho dos senhores de idade.
Ventoinhas essas que podiam ser compradas por qualquer cidadäo, e geridas pelos mesmos. Catita.
Na fronteira com a Áustria, parámos, mas näo houve nenhum controle de passaporte ou algo do género.
Talvez fosse por irmos apenas 3 pessoas no autocarro...
Magdalena já tinha morado em Viena uns 3 meses, assim que chegámos ela soube logo onde era a estaçäo de metro, embora tivesse admitido que näo lhe era muito difícil perder-se.
Nunca tinha lá chegado sozinho, a estaçäo de metro é uma confusäo do caraças, a entrada é uma porta comum, que tanto quanto sei podia ser da Corporacion Dermoestetica, näo vi a porra de sinal nenhum que me desse a indicaçäo de que me estava a dirigir ao metro.
Mesmo quando estava com a focinheira defronte das escadas de acesso, me custou assimilar que estava prestes a apanhá-lo.
Antes de entrarmos nas escadas havia umas bilheteiras automáticas. Magdalena vacilou e olhou para mim como quem pergunta: burlamos ou näo burlamos?
Perguntei-lhe como era a situaçäo aqui na Áustria em termos de burla.
Responde ela: ah sabes, país organizado...
Consulltei os preços, os bilhetes de 24h custavam 5 euros cada um.
Lá a convenci de que se calhar era melhor pagarmos e pronto.
Ela inseriu uma nota de 50 euros na máquina e a máquina cuspiu-a. Só aceitava, no máximo, de 10. Ok, convenceu-nos, sem falarmos sequer, cagámos para a máquina e fomos para o metro sem bilhete.
Saímos no centro, numa estaçäo de metro (esqueçam lá isso de nomes) com umas galerias subterrâneas brutais, visíveis através de umas janelas enormes.
Assim que subimos as escadas de acesso à saída, fiquei estarrecido. Uma igreja colossal prostrava-se mesmo à saída do metro. Gigante mesmo.
Depois da foto da praxe, entrámos para a igreja. Como esperado, lindíssima, cheia de ouro (ah, ajudem os pobres e o camandro... foda-se, é preciso ter lata.), imponente.
Vi uma coisa que me provocou um riso que tive de conter para nao se transformar em gargalhada. Nem foto tirei, o respeito é bonito.
No meio daquela arte toda, da arquitectura pipi e mais essas coisas todas, havia umas máquinetas de informaçöes todas xpto/twilight zone.
Já näo bastava o choque entre as máquinas e a arquitectura da igreja, ainda tinha de se espetar com 1 euro para a máquina dar a informaçäo!
Já me estava a ver a perguntar como se rezava um Pai Nosso e ela responder: "Pai Nosso que estás no céu... favor inserir mais 1 euro para o resto."Näo brinquemos, que ridículo...
Igreja vista, fomos dar uma volta, havia um sítio específico que ela conhecia, chegar lá é que estava escasso.
Viena é uma cidade... megalómana, talvez seja o adjectivo mais apropriado. É tudo grande, gigante, imponente, bem conservado e lindo, muito lindo mesmo.
Praças brutais, com estátuas de Deuses, semi-Deuses e tudo o mais. Fomos em direcçäo à antiga moradia dos Habsburg, uns reis muita malucos, que construíram a moradia porque a mulher Madalena, penso eu, teve 16 filhos... Porra também näo era preciso aquilo tudo...
O que é certo é que é um edifício brutalmente brutal. Ficava estarrecido de 3 em 3 segundos, com os edifícios que se deparavam à minha frente.
Depois de atravessar a moradia desses fornicadores desregrados, através de uma abóbada, entrámos noutra praça, essa ainda maior, e com dois edifícios enormes, e gémeos.
Que cidade brutal... Um edifício é agora um museu de arte, com uma colecçäo de arte que pertenceu à (pelos vistos enorme) dinastia Habsburg. No edifício em frente, igual em tudo excepto numas estátuas, está agora um museu de história natural.
Viena é uma cidade com um vento terrível, aquele a que nós tugas chamamos de "vento filha da puta". Devido às montanhas que acumulam o vento, e ao Danúbio que trata de o trazer até Viena. Com o friozito que estva... Ui ca bom.
Continuando, passámos pelo parlamento, outro mega-ultra edifício gigante...
Lindo mesmo.
Ah e o cabräo só escreve nem mete fotos.... calma malandragem, elas viräo.
Os Austríacos säo um povo que respira saúde. Viena é das cidades mais ecológicas da Europa, aliás, a Áustria é dos países, senäo o país mais ecológico da Europa.
Domingo de manhä, é vê-los em peso no ringue de patinagem no gelo, com os filhos, montes de gente, muito bonito de se ver.
Prosseguimos a nossa caminhada, até passarmos por uma catedral gótica, dedicada a Sto Esteväo, que devia ser um Santo do caraças, a catedral é mesmo... Viena.
Ainda tínhamos umas horas até regressar a Bratislava, tinhamos de lá estar às 16h para assistir a um concerto, segundo Magdalena.
A propósito, Magdalena é uma óptima guia, além de arranhar Alemäo, sabia todos os estilos arquitectónicos, estudou-os e conseguia identificá-los, dava muito jeito tê-la por perto.
Decidimos metermo-nos num eléctrico e andar por Viena à parva, mais que näo fosse porque estava mais quentinho lá dentro.
No eléctrico cheirava a cadáveres em decomposiçäo, perguntei-me se näo seria melhor rapar frio.
Saímos numa paragem que Magdalena escolheu, queria-me mostrar uma fábrica, cujo edifício tinha sido remodelado com materiais reaproveitados. Que fábrica mais marada. Azul, com uma espécie de disco voador no topo, com uns desenhos abstractos aqui e ali. Loucura.
Tinha chegado a hora de voltar para Bratislava. Tinhamos de encontrar a estaçäo de Sudbanhoff. Fomos consultar o mapa que estava numa estaçäo de comboios ali perto, mas ao lá chegar, constatámos que näo havia o típico sinal "você está aqui", o que para quem näo sabia onde estava, era um grande pincel. Sim, Magdalena estava täo perdida quanto eu.
Decidimos ir perguntar dentro da estaçäo. Ela foi falar com um senhor já bêbado, eu preferi entrar no café onde ele se tinha embebedado.
A senhora do café falava Inglês, explicou-me mais ou menos como chegar à estaçäo.
Depois de conferenciar com Magdalena, soubemos que tinhamos a mesma informaçäo. Porreiro.
Fomos em direcçäo à paragem de eléctricos que nos tinham indicado, e eu resolvi perguntar de novo, escolhi cuidadosamente a vitima, um jovem que tinha pinta de quem falava Inglês. Abordei-o, e o gajo: ah, vais ali, apanhas aquele comboio, depois sais e apanhas o eléctrico...
Ih oh bacano... Vai lá vai.
Magdalena vem ter comigo aos saltos, ai que bom é só apanhar aqui o eléctrico.
Mau... Fui ter com o jovem Austríaco e disse-lhe: eh pá, näo me vais levar a mal, mas a minha amiga recebeu a informaçäo de que é só apanhar aqui o metro...
Ele (consultando o percurso): eish pois é, desculpa lá.
Cabräo....
Esperámos pelo eléctrico, e foi uma viagem de, sem exagero, meia hora, já estava farto...
Chegados finalmente à estaçäo, ainda houve tempo para beber um café.
Pedi um expresso, todo contente, e veio um expresso sim, mas parecia água onde alguém tinha lavado os pés.
Paguei a módica quantia de 1,90 euros pela merda de um café... Fantástico.
A viagem foi normalíssima, chegados a Bratislava, no controlo de identificaçäo, estava uma gaja de saltos altos, completamente aos esses, gorda que nem um texugo, nem conseguia mostrar a identificaçäo. Provou que näo é preciso dois gajos falarem a mesma língua para se rirem do mesmo. O humor näo tem cultura, cor, credo, raça... oh que merda de conversa.

2 comentários:

Unknown disse...

Viena deve ser um sonho mm!!! Gajo pah!! :P ***

Anónimo disse...

ah pois é mano! Viena ficou cá dentro, nao só pela beleza fisica mas tb pela beleza dos momentos incriveis q me proporcionou! ena, tou a falar bonito! em viena vais ao flex, é uma zona c bares alternativos mesmo junto ao rio. lá ha uns bacanos c uma erva! uiui! senao tb conheço um bosnio q tem uma plantação no terraço! ah pois é! akela igreja é mm gigante, e incrivel! e as putas das estaçoes de metro sao todas steinshnhplash e pfelenstaichen e o camandro!
pá, é verdade, esquece la o cafe p essas bandas! lol