Bem ando mesmo armado em parvo, já näo vinha aqui há uns tempitos...
Nada temam, voltei.
Contar-vos-ei o que de mais importante se tem passado, seja em Praga, seja aqui na Parvónia.
Entäo, ainda em Praga, acordámos cedo, todos rebentados, sabendo que ainda nos esperava um Sábado e um Domingo extenuante... e näo era por causa do trabalho.
Preparámo-nos com um pequeno-almoço substancial, muito päozinho, queijo e café.
Isto porque nos esperava uma caminhada de meia hora até casa de Sophie, onde ia prosseguir a reuniäo relativa ao seminário de Berlim.
Bem, ficámos lá a manhä e boa parte da tarde...
Estava-me a sentir um tanto ou quanto burro, porque näo percebi a ponta do que se falava ali,
de início era para ser um seminário sobre inclusäo, de repente mudou para educaçäo através da arte amadora, conceito que nem os próprios conheciam...
Foi como se tivessem inventado o nome "galinha" e depois o atribuíssem a uma doninha...
Grande salganhada a meu ver.
Na hora do almoço, está claro que fui útil, fiz o almoço, com direito a entrada e tudo.
O jantar foi numa pizzaria, cortesia da Uniäo Europeia, o que é sempre de louvar.
Conheci mais pessoal, até ofereceram uns presentes de boas vindas ao Joäo, o voluntário.
Muito fixe, a atitude.
Depois do jantar tínhamos uma festa da Amnistia Internacional, festa essa num bunker, um bunker à séria mesmo, era suposto haver uns DJs e o caraças, à entrada tinham uma caixa para donativos, e tinham posto lá um papel que dizia assim: Donativo aconselhado: 50Kc.
Engraçadito...
Descemos até lá abaixo, e na primeira sala, tinham um grupo de Americanos a cantar Country, pareciam mais sem abrigo que outra coisa, mas acho que eram uma banda, e entreteram a malta a noite toda, DJs nem vê-los.
Acabámos a noite todos bêbados a cantar com eles, ou a tentar cantar.
Simon até pegou numa guitarra e alinhou com eles, o rapaz toca guitarra e canta e tudo.
Fomos para casa eram 4 da manhä praí, tivemos de ir de táxi, só para sacar a factura, ficámos 15 min no táxi, acho que em vez de uma factura, Alena lhe pediu os Lusíadas ou assim...
Chegados a casa de Alena, aterrámos os 3 na cama dela, vestidos e tudo, uma selvajaria, dormimos 3 horas e recomeçámos a reuniäo, desta vez nos escritório da organizaçäo.
O que esperar de um grupo de ressacados mal dormidos?
Pois, näo muito.
Quase no final da avaliaçäo, descobri que näo era o único a apanhar bonés, mais de metade estava perdida, por diferentes motivos.
O maior motivo era de que a discussäo näo era saudável, Veikko, por exemplo, tinha ideias boas e muito práticas, que eram refutadas por Simon quase sempre da mesma maneira:
Sim, mas eu acho que... e lá a ideia era transmutada em algo que näo tinha nada a ver, cheio de palavras caras e de conceitos que ninguém (nem o próprio orador) sabia ao certo que significavam...
Cometi a proeza de cozinhar para dez pessoas comida vegetariana, em dois bicos eléctricos, e com uns tachitos que.. meu deus. Acho que bati o recorde de cozinha vegetariana num escritório.
Nessa noite fiquei de ir com Alena fazer yoga, tinha de pagar, mas era naquela de experimentar, e o ginásio fica localizado num sítio muito giro, Pont, com um lago e uma Vinoteca, embutida na pedra, muito louco.
Chegados lá, estava cheio...
Fiquei uma hora a ver o interessante duelo de futebol entre o Slovacko, contra näo sei quem.
Ela saiu, e indicou-me o caminho para casa do Joäo (o outro Joäo entretanto voltou para a Dinamarca).
Cheguei lá sem problemas, mas depois deparei-me com outro: näo sabia o andar, até porque as campaínhas näo säo como em Portugal, aliás, nem sei como säo, näo percebi um cu.
Resolvi ligar-lhe, só precisava de 10kc, na boa.
Precisava era de uma cabine telefónica...
Perguntei a pessoas que iam na rua, coisa que faço com relativa facilidade, mas parecia que lhes estava a pedir para as penetrar violentamente, porque ou fugiam ou diziam logo "näo", quando vim a saber que a cabine estava a dez metros de onde me encontrava...
Enfim, lá liguei ao Joäo, sem problema, ele estava em casa, entrei, e saímos pouco depois, começámos no paleio, sobre a reuniäo, sobre coisas daqui e dali, e Sophie estava a dormir, entäo resolvemos ir ao bar que há perto de casa dele, que é uma bela merda, mas sempre deu para dois dedos de conversa.
Fomos para casa, todos rotos, o fim de semana tinha sido extenuante, e fomos logo dormir.
Segunda voltei para a Parvónia...
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