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sábado, 23 de janeiro de 2010

Quinta e sexta não escrevi

mas deus também descansou ao sétimo dia e recebe mais que eu.
Quinta-feira, depois de mais um dia de merda (ultimamente não tenho tido mudanças), encontrei-me com a Kamila. Já devo ter falado dela aqui. È cinco estrelas, lê-me como um livro aberto, atraente, tem estilo, classe, é inteligente e tem piada. E nunca nada se passou entre nós. Eu sei, eu sei... "ah afinal não as fodes todas". Pois não, nem nunca o disse, vocês é que são uns devassos. Porcos pá. A Kamila para começar, é alguém que se dá ao respeito, uma vez mandei-lhe uma piadinha, e a resposta e ela quando disse que não teve piada, até os pelos das bolas se encaracolaram um pouco mais (até acho que, na confusão, fiz uma trança ou duas com os pintelhos), depois já tem 30 anos, dificilmente te sentas a falar de trivialidades ou das viagens que fizeste e queres fazer, é muito... humana, mas sem ser condescendente. Transmite boa energia mas sem parecer uma retardada. Como sempre, houve boatos da malta "observadora", mas nem eu que sou um gandá porco pensei nisso. É alguém que me pergunta "Estás bom?", e se eu não estiver, não digo que estou, porque ela vai saber que estou a mentir. Em certas festas em que estivemos juntos, funcionava como um "porto seguro", longe da caça à carne que se prostrava diante dos nosso olhos. E, assim como a cereja no topo do bolo, com molho de chocolate, polvilhado com açúcar de baunilha e umas frutas tropicais cortadas em brunesa, acompanhado com uma tacinha de chantilly de menta e um licor espirituoso... foda-se perdi-me. Ah, é alguém que encontro de seis em seis meses (ou mais) e... nem se nota. E este tipo de pessoas são insubstituíveis. Claro que tive o meu fraquinho por ela, mas é normal, e era mais inspirado no respeito do que no vazamento do escroto. Até porque o vazamento do escroto nem implica fraquinhos, senão seria complicado explicar o vazamento solitário do supracitado.
Sexta-feira... aquele dia enigmático. O último da semana de trabalho, mas ainda assim de trabalho. A merda é essa. Nervos acumulados a semana inteira, cansaço, e a frase "vaitafoder" na ponta da língua. Sexta-feira. Se tiveres as condições para trabalhar que eu tenho, Sexta-feira pode ser dia de dor de cabeça.
A Iza ligou-me a meio do dia, a dizer que arranjou trabalho numa galeria de arte, e que é bem capaz de arranjar outro, noutra galeria. Passa de 0 horas por semana a 46, seis dias por semana, para compensar a paragem por lesão. Se a Iza não me tem ligado, teria provavelmente assassinado a minha chefe, partido o computador, arrancado a cabeça ao hamster, cagado em cima da mesa e ateado fogo àquela merda toda, não necessariamente por esta ordem.
O que vale é que hoje é sábado, e depois de fazer canja, peixinhos da horta com arroz de tomate e coentros, e mandado duas quecas, é hora de ir mamar umas à esquina. Já estou tão adaptado que vou mesmo mamá-las à esquina. A Tereza (lessem o que escrevi, fodei-vos) vai para a Tailândia, e a malta hoje bebe em sua honra.
Hasta la polla.

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