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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Por essa Checa afora

As viagens pelo país não têm abundado, ou por falta de tempo, ou por falta de paciência, ou porque sou estúpido.
Oportunidades não faltam, Há o Tamjdem e pessoal a ir para um lado e para o outro, o que, aqui, faz com que os bilhetes sejam mais baratos. Os bilhetes descem de preço consoante o número de pessoas (com um limite, obviamente).
Mas fui a Šumperk (Quê? Šumperk!) que ninguém (nem os Checos) sabem onde fica, mas havia lá uma grande acção da Duha, lá foram todos os representantes (pelo menos alguns) para Šumperk (acho que começo a gostar de escrever Šumperk).
300 putos, e uma tentativa de bater o recorde mundial do maior número de pessoas a tocar instrumentos (mas não a fazer musica, isso seria pedir demais), eram a publicidade ao evento, a par com uns nomes musicais de origem dúbia, como o famigerado Honza Krtcek.
Tínhamos a informação de que dispúnhamos de 10000Kc para fazermos o nosso stand, o que é cerca de 300 aéreos. Que jeitinho que davam...
Chegámos a um acordo: fazer uma espécie de Chill and Chat Area, onde a malta pudesse vir, beber um café ou um chá, e ver o que é a Duha, o que é que fazemos, que oportunidades há a nível europeu, conhecer a malta e mais o que viesse.
Como tudo, quando não há organização, é a puta da loucura.
No dia do evento, nada montado, ninguém sabia de coisas que precisávamos, enfim, nada de novo quando se é voluntário.
Eu e o Martin (posso dizer que é o meu mano Checo), estávamos esperançados que houvesse para lá umas gajas boas, sempre um gajo explicava com mais vontade o que era o SVE, nem que fosse atrás da tenda...
As esperanças foram por terra assim que vimos o público que frequentava o espaço, variava entre: demasiado novas, e velhas que até metia dó.
O evento nem foi assim muito animado, só para terem uma ideia, o momento mais alto da noite foi quando preguei um cagaço ao Martin enquanto ele mijava.
Nesse tempo, despedimos-nos de Mr. G., um Lituano com ar cool, e alcoólico. (Isto de aliteraçöes entre duas línguas é muito à frente).
Não éramos muito próximos, mas havia uma relação, eu percebia-o, e ele sabia disso.
E por muito que me despeça de pessoas... não me habituo.

1 comentário:

Miss Lee disse...

até podes não viajar pela Checa, mas fora dela... vai lá vai!!