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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Praga

Praga é, Senhoras e Senhores, do caralho. Uma cidade que apresenta programas para todos os gostos (como uma festa de Trance em que o flyer apresentava uma série de cagalhöes, numa espécie de laboratório), todos os dias, mas também uma cidade que dá que pensar.
Ora então, há um posto de trabalho no centro ( a que me recusarei peremptoriamente, prefiro borrar um pé de merda até ao pescoço), que é o de entregar panfletos ou o de segurar Menus.
Vamos lá ver se consigo explicar bem o quão estúpido acho isto.
No centro há eventos culturais (por motivos históricos, relacionados quase sempre com o Mozartio), e atentem nisto: Quem está a entregar os panfletos é um sócio "de cor" (se bem que o gajo é castanho), bem escuro (tanto para mim como, relativamente aos Praguenses, para o redor) com um chapéu enorme da cerveja Guiness!!! Eh pah, não me fodam que eu sou novo... Mesmo que eu estivesse interessado numa Ópera revivalista de sei lá quem, alguma vez um Guineense com um chapéu da Guiness é um bom augúrio? Minha nossa....
Não é tudo, ainda no centro (raios me partam, o centro turístico de Praga é uma merda), há um restaurante Italiano, e à porta desse restaurante, e quando digo à porta, é mesmo na puta da porta pois há um único caminho e ele está a tapá-lo. E quem é ele? É um sócio, de gabardina, com os sapatos todos fodidos. E de gorro.
Mensagem subliminar: Coma aqui e.... talvez fique. Para sempre.
Bem talvez alguém que leia isto pense "ai racista e o e tal", mas desenganem-se, é apenas falta de jeitinho...
Um gajo lá se vai rindo...

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