As viagens pelo país não têm abundado, ou por falta de tempo, ou por falta de paciência, ou porque sou estúpido.
Oportunidades não faltam, Há o Tamjdem e pessoal a ir para um lado e para o outro, o que, aqui, faz com que os bilhetes sejam mais baratos. Os bilhetes descem de preço consoante o número de pessoas (com um limite, obviamente).
Mas fui a Šumperk (Quê? Šumperk!) que ninguém (nem os Checos) sabem onde fica, mas havia lá uma grande acção da Duha, lá foram todos os representantes (pelo menos alguns) para Šumperk (acho que começo a gostar de escrever Šumperk).
300 putos, e uma tentativa de bater o recorde mundial do maior número de pessoas a tocar instrumentos (mas não a fazer musica, isso seria pedir demais), eram a publicidade ao evento, a par com uns nomes musicais de origem dúbia, como o famigerado Honza Krtcek.
Tínhamos a informação de que dispúnhamos de 10000Kc para fazermos o nosso stand, o que é cerca de 300 aéreos. Que jeitinho que davam...
Chegámos a um acordo: fazer uma espécie de Chill and Chat Area, onde a malta pudesse vir, beber um café ou um chá, e ver o que é a Duha, o que é que fazemos, que oportunidades há a nível europeu, conhecer a malta e mais o que viesse.
Como tudo, quando não há organização, é a puta da loucura.
No dia do evento, nada montado, ninguém sabia de coisas que precisávamos, enfim, nada de novo quando se é voluntário.
Eu e o Martin (posso dizer que é o meu mano Checo), estávamos esperançados que houvesse para lá umas gajas boas, sempre um gajo explicava com mais vontade o que era o SVE, nem que fosse atrás da tenda...
As esperanças foram por terra assim que vimos o público que frequentava o espaço, variava entre: demasiado novas, e velhas que até metia dó.
O evento nem foi assim muito animado, só para terem uma ideia, o momento mais alto da noite foi quando preguei um cagaço ao Martin enquanto ele mijava.
Nesse tempo, despedimos-nos de Mr. G., um Lituano com ar cool, e alcoólico. (Isto de aliteraçöes entre duas línguas é muito à frente).
Não éramos muito próximos, mas havia uma relação, eu percebia-o, e ele sabia disso.
E por muito que me despeça de pessoas... não me habituo.
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terça-feira, 6 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
Lyon
Bem, até estou emocionado (já larguei três gases e tudo) de voltar a escrever neste meu adorado registo (diário é altamente apaneleirado), depois de... muito tempo.
Tentarei näo maçar a malta com looooongos textos acerca coisas da tanga e com palavröes em vez da vírgula, já sou crescidinho caralho.
Em Lyon foi a loucura instalada, depois de lá chegar, constatei que a Naima tinha-se posto nelas, e eu e a Sandrita näo tínhamos onde ficar.
Calma? Calma o caralho, estava cheio de fome, e a única soluçäo que nos pareceu viável foi a de irmos a um sítio com wi-fi. E que lugar se apresentou? O MacDonalds...
Cheios de fome, toca a pesquisar o hospitality club, e o couch surfers, na esperança vaga de que algum papa-räs nos desse guarida.
Nada surgiu, a näo ser uma mensagem de Naima: coiso, que podem ligar ao meu amigo David, o que fizemos e puf! Fez-se um tecto para dormir.
Ligámos ao gajo, sim senhora (näo percebia grande coisa de Inglês, mas dizia que sim a tudo, o que facilitou).
Quando nos encontrámos, tudo bem, tranquilo, siga, tudo cinco estrelas. Nada se passou descansem, eu é que fiquei um pouco baralhado, apareceram dois tipos, um com um casaco verde fluorescentre, e o outro com um casaco cor de laranja. Lindas.
Lá dentro a conversa mudou, depois da janta (cozinharam pasta), sentaram-se começaram para lá a desbaratar, aquilo é que foi.
O dono da casa era um ex-dependente de estupidofaccientes, artista, rico... enfim.
Grande casa, viva ao luxo, tudo impecável, e o homem lá se queixava, enquanto dizia à Sandrita "tens a voz mais bela do mundo para falar francês". Brr.... que romantismo reles.
O outro lá contava as suas aventuras de engates internacionais, devido ao seu sotaque "querido" (os cabröes sabem-na toda).
Foram uns fixes, ficámos lá mesmo em grande.
No dia seguinte nem fizemos muito, tínhamos que tratar dos bilhetes de volta, (ela para Barcelona, eu para Praga city), e depois desatou a chover que foi uma coisa estúpida, e lá fomos para caselas depois das compras.
Ficámos lá sozinhos o dia e a noite toda, até dormimos juntos, e nada aconteceu... ainda hoje estou para saber como. Raios...
A viagem de volta foi calmíssima, chegado a Praga, senti-me... em casa.
Tentarei näo maçar a malta com looooongos textos acerca coisas da tanga e com palavröes em vez da vírgula, já sou crescidinho caralho.
Em Lyon foi a loucura instalada, depois de lá chegar, constatei que a Naima tinha-se posto nelas, e eu e a Sandrita näo tínhamos onde ficar.
Calma? Calma o caralho, estava cheio de fome, e a única soluçäo que nos pareceu viável foi a de irmos a um sítio com wi-fi. E que lugar se apresentou? O MacDonalds...
Cheios de fome, toca a pesquisar o hospitality club, e o couch surfers, na esperança vaga de que algum papa-räs nos desse guarida.
Nada surgiu, a näo ser uma mensagem de Naima: coiso, que podem ligar ao meu amigo David, o que fizemos e puf! Fez-se um tecto para dormir.
Ligámos ao gajo, sim senhora (näo percebia grande coisa de Inglês, mas dizia que sim a tudo, o que facilitou).
Quando nos encontrámos, tudo bem, tranquilo, siga, tudo cinco estrelas. Nada se passou descansem, eu é que fiquei um pouco baralhado, apareceram dois tipos, um com um casaco verde fluorescentre, e o outro com um casaco cor de laranja. Lindas.
Lá dentro a conversa mudou, depois da janta (cozinharam pasta), sentaram-se começaram para lá a desbaratar, aquilo é que foi.
O dono da casa era um ex-dependente de estupidofaccientes, artista, rico... enfim.
Grande casa, viva ao luxo, tudo impecável, e o homem lá se queixava, enquanto dizia à Sandrita "tens a voz mais bela do mundo para falar francês". Brr.... que romantismo reles.
O outro lá contava as suas aventuras de engates internacionais, devido ao seu sotaque "querido" (os cabröes sabem-na toda).
Foram uns fixes, ficámos lá mesmo em grande.
No dia seguinte nem fizemos muito, tínhamos que tratar dos bilhetes de volta, (ela para Barcelona, eu para Praga city), e depois desatou a chover que foi uma coisa estúpida, e lá fomos para caselas depois das compras.
Ficámos lá sozinhos o dia e a noite toda, até dormimos juntos, e nada aconteceu... ainda hoje estou para saber como. Raios...
A viagem de volta foi calmíssima, chegado a Praga, senti-me... em casa.
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