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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Malta! Não escrevo nisto há mais de um ano! Porra... e pergunta o pessoal: Oh Pedro (e eu: que é pá, e eles: Peedro, e eu: que é foda-se??) porque é que não escreves no teu blog? E eu respondo: porque não quero, agora deixa-me e vai lá brincar com os teus amigos, vá.
É mentira, tenho andado ocupado, vou tentar resumir o que se passou este ano, e voltar a escrever mais regularmente (digo sempre isto). Passei o ano de 2008 a trabalhar na Duha e no restaurante Espanhol o que me desde logo me rouba mais tempo para escrever. Foi um ano calminho, o part time aqui na Duha não foi de todo exigente (de todo mesmo), e fazer tortillas a paellas não é nada por aí além. O problema foi a vida citadina, non stop de noitadas e sair com o pessoal.
Estava a ler o meu último post... Antiquíssimo, um autêntico dinossauro literário. Mas trouxe-me à memória tanta coisa.... O Pablo, acabado de aparecer no último post, tornou-se no meu irmão do país das castanholas, já não falava com a Krys há um ano (voltámos a falar recentemente) depois de termos acabado e ter relações (outras que não sexuais) revela-se algo que me guiará (certamente) ao Júlio de Matos cá do sítio, que a título de curiosidade se chama Bohnice.
As aventuras e desventuras cá continuam; estive em Bruxelas na Youth Week (um evento onde se gasta rios de dinheiro inutilmente para se falar de combater a pobreza...) e depois do evento fiquei em casa de uma amiga. Cheguei, bebemos um vinho, falámos (não nos víamos há um ano), vimos um filme, e à hora de deitar diz-me ela: vou para a cama, se quiseres vir, melhor, porque não tenho de fazer a cama no sofá. Aqui um gajo pensa "yahuu, queca", mas há a segunda vertente: ela estava só preguiçosa de fazer a cama no sofá, e na cama dela cabiam dois sem se estarem a tocar. Esta segunda vertente esfumou-se quando me deitei ao lado dela e vi o olhar malandro. Senti-me violado, gostei.
Depois de voltar tive a visita de alguém que conhecia só virtualmente, Zane, Letona.
Toda a gente me dizia o mesmo: ela chega e salta-te em cima. Nunca acreditei nisso, porque neste ano em que trocámos correspondência, eu soube tudo dela (e ela de mim). Ora, ela apesar de 23 anos e atraente, era virgem. Era, porque o pessoal tinha razão: ela chegou e saltou-me em cima. Leva-me a crer que nunca irei perceber pessoas (se bem que nem a mim mesmo me percebo); uma rapariga bonita, virgem por opção, desconfiada, e cheia de tabus, chega e liberta-se por completo? Aqui está um fenómeno digno de atenção, terá sido distância do País e de toda a gente que a libertou? Uma decisão premeditada? Feromonas, ou o meu charme infalível? Nunca saberei, mas que foi catita, lá isso foi.
Depois veio o meu aniversário, em que ficou claro que fui desertado pela minha família, o que acaba pior ser um processo tão natural que nem me consigo preocupar, embora acumulado com outras coisas me tenha deprimido um pouco (paneleirices à parte). O meu aniversário foi a 21/11 o Pablo voltou para Espanha a 26/11, e deixou um vazio difícil de preencher.
Sobre o Natal e o Ano Novo escrevo já a seguir. Ou daqui a um ano.

1 comentário:

Miss Lee disse...

é bom t(l)er-te de volta.

a tua fiel comentadora!!