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quarta-feira, 11 de abril de 2007

Novinky

Pois...
Ando um pouco desleixado com este relato da minha estadia por terras Checas, mas tem havido tanta coisa para (näo) fazer, que até fico maluco.
Quanto aos fins de semana de rambóia, é o mesmo de sempre com umas nuances, de vez em quando lá acontece algo diferente.
Num destes domingos (arriscava dizer que praí há 3 semanas), estava eu no Popo Café Petl, que é uma espécie de Café da Vila cá do sítio, e depois de ter sido impedido de entrar, e de ter de chamar a minha amiga Polaca para resolver a situaçäo, aconteceu algo digno de partilhar, do ponto de vista psicotrópico. Foda-se que granda palavräo.
Estava eu a assistir ao concerto cigano que acontece todos os domingos no Popo, quando aconteceu o inimaginável: Estava uma Italiana com entrada directa para a minha cadeia alimentar a comer-me com os olhos, e eu... estava distraído a ver uns ciganos todos suados, com roupas feias e a tocar bandolins. Enfim.
Depois disso, estava com a bexiga cheia. Foi deste momento que nasceu o famoso livro do Paulo Coelho: "Na margem do rio Checo encostei-me e mijei".
O fim de semana seguinte (isto depois de, está claro, passar mais uma semana na quinta a contar quantos pêlos tinha o cäo), foi do caraças, fui a um Hipódromo no cu de judas, mas ainda em Praga, e passei uma tarde agradável, num espaço amplo, num dia solarengo, rodeado de pessoas de quem gosto e do cheiro a merda de equídeo.
Foi aqui que tive o meu primeiro momento de humor falado em Checo.
Näo vos conto porque é uma seca do caralho, mas assim notei a minha (parca) evoluçäo nesta língua de doidos.
O fim de semana foi passado sobretudo a trabalhar no intercâmbio de invisuais, näo houve assim grande rambóia.
Quinta feira seguinte, depois de ter passado uns dias deprimentes na quinta, fomos, eu e o Baeta, ao Cross Club, um sítio que eu recomendo vivamente.
Na entrada tem uma escultura de metal que é algo que qualquer Português olha e diz: aia cum caralho, qué aquela merda??
Lá dentro é só cenas de metal a girar, luzes maradas e mais sei lá o quê, pessoal estranho, muita estrangeirada, um sítio muito bom.
Chegamos, e lá estäo: o Bas, o Joäo, a Theresa, e a Olivia, o cabräo do Joäo tinha Birls doutros tipos!
Ah e coiso pedi a um gajo e ele deu-me.
Foda-se ando farto de pedir ao deus de todos os cabeçöes que me dê algo, e nada!
Esta marmanjo pede a um gajo qualquer e aparece-lhe uma sacada... Ai vida.
No dia seguinte era dia de ir para Berlim com o Joäo, num seminário sobre arte amadora, e havia que acordar cedo, entäo tratámos de fazer uns Birls de rajada para ver se dormíamos melhor.
Aquela porra é täo grande que facilmente me perco lá dentro, o que também näo é assim grande coisa visto que já me perdi na cozinha de um amigo...
No andar de cima, há uma espécie de pista de dança, e estavam a passar... drum'n'bass.
Depois de 4 segundos de loucura, eu e Theresa pusemo-nos na palhota.
Foi uma noite calma... e os Birls nao duraram assim tanto.

4 comentários:

Miss Lee disse...

foda-se!!!! fico uma semana ausente e qd volto so tenho um post pa ler... que é essa merda??? Se não tens nada para fazer, escreve, caralho!!! que grande mandrião me saiste!!! =P miss you, Birls

Lampimampi disse...

e que foi feito da italiana?

Lampimampi disse...

nao acredito que soubeste que ela era italiana só pelo penteado dela...

Lampimampi disse...

(esta merda de nunca falar em linguas decentes está a dar-me cabo do portugues. Já nem sei falar deireito a nossa lingua. o camões tá a foder o tampo do caixao para vir atras de mim para me dar na tromba!!!)