Tenho dois trabalhos, um na Duha como assistente administrativo "aka" tapa-buracos, e... voltei a cozinhar... Faaaaaaaaadoooooooooo... (Cala-te Dulce, foda-se...) num restaurante Espanhol, chamado La Bodega. Serio, não se riam.
Na cozinha sou eu e, ate agora 4 gajas diferentes: 3 estudantes, todas papáveis num canto perto do frigorífico, e uma Ucraniana, feia, velha e com bigode (a única que me dá segurança num emprego estável, portanto). No bar, até agora, 5 gajas e um gajo. As gajas são semelhantes as da cozinha, trocando apenas o frigorífico pela maquina do café.
Uma delas esteve a fazer Erasmus em Portugal, seis mesitos, diz foda-se e pouco mais, mas eu vou esticando a corda e ela já vai dizendo merda, e toca-me aqui e essas cenas.
Entrementes... Isto anda complicadote. A guita escasseia, lá me vou safando nem sei bem como, há três dias que as minha refeições são constituídas por couscous e feijões (como diz a minha sábia mãe, é melhor que merda) e... gajas.
Há-de sempre haver qualquer merda com gajas para me foder o juízo (sou uma vitima...).
Houve uma festa em casa de uma ex-voluntária. Nada de anormal, excepto que consegui convencer a Krystyna a vir comigo. Ela não se mistura muito com a malta voluntária...
Ultimamente temos estado próximos... assim de um modo como que.. estranho, embora nos conheçamos vai para um ano. Recentemente ela esteve doente, e eu, mesmo à bom samaritano, fui cozinhar para ela, ah tás doentinha espera que já te dou a injecção e tal.
Não estava a contar com a medicina tipicamente Polaca, álcool com fartura, rega-te bem e receberás a cura (que poeta... Oh Bocage, vai buscar).
Depois da cozinha, a rega, muito paleio, acabamos todos bezanos e falar de mãos dadas, aquele ambiente em que vai haver molho... e não houve nada, fomos dormir, numa posição estranha (demasiado próximos) mas eu estava tão narsso que acho que mesmo que ela quisesse... só se desse à bomba.
Voltando à festa... chegámos, esvaziámos umas garrafas (é complicado competir com uma Polaca e com um recém alcoólico)e passado um pouco, fomos fumar um cigarro l fora (meninos, fumar mata). Está frio, estamos abracadinhos.. e sem aviso prévio do que se ia passar, entrelaçámo-nos como se o mundo fosse acabar em menos de nada...
Nisto sai a Valerie e despegamo-nos como dois adolescentes... que fofos.
Passado uma hora estávamos em casa dela... E aí não foi preciso dar a bomba...
Depois disso voltei lá uma noite depois do trabalho, onde foi óbvio que vinha aterrar em casa dela. Chegmos a casa, ela abre a porta e diz "Eva??" E eu digo "foda-se não me digas??". Pois, estava lá uma amiga dela (boa), que a uma espécie de flatmate, aterra aqui quando calha... Calhou, borrou.
E diz a Eva: tenho uma garrafa de vodka, devíamos rebentar isto. Claro que a minha mente começou a trabalhar a cem à hora e já a ver tudo bêbado, elas duas nuas, manteiga de amendoim...
Bem, nem havia vodka, para começar... ficamos no paleio até as 4 da matina, e depois fomo-nos deitar (embora me perguntasse várias vezes "devo-me por nas putas, ou fico aqui e olha logo se vê?" Bem, de manha fui duplamente recompensado: acordamos, e ela diz-me do nada: sabes, com isto tudo, veio-me o período. Depois de agradecer a um ignoto deo, e antes do duche fui recompensado a segunda vez...
E comecei a escrever esta posta em casa dela, foi à Polonia pelo Natal, e eu fiquei a tomar conta do peixe dela, e sendo que ela tem um apartamento brutal e net... Até se passam lá uns dias calmos... que nem por isso o foram.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Vida, vida....
Há tempos que ando para escrever... tanto para debitar, e tão pouco tempo para o fazer. Ou paciência.
Estive na Ucrânia! Nunca pensei que depois de levar com tanto Ucraniano ai na Tugolândia, me fosse encontrar na Ucrânia, mais concretamente em Lviv, e no sopé dos Cárpatos (se é que se pode chamar sopé quando aquela merda é uma cordilheira gigante...).
Estive numa "Visita de Viabilidade", uma espécie de reunião onde tentamos estabelecer um intercâmbio para o Verão.
Não começou muito bem, tinha o autocarro as 17 em Roztily (uma estação de metro), eram 16:55, estava eu em Kobylisi(outra estação, na outra ponta da cidade...) a perguntar onde era a estação de autocarros... A Polaca que trabalha comigo (que não me larga da pila...) à minha espera, até bufava, quando eu cheguei com 18 minutos de atraso e mesmo assim tinha o autocarro à minha espera, acho que a Polaca mostrou um ou dois mamilos ao condutor... Não falou comigo durante 7 horas (não foi assim tão mau), e a viagem era de 20h...
O aeroporto de Lviv... Pah só vendo não posso descrever a cena... mais ou menos do tamanho da estação de comboios de... Algueirão-Mem Martins. Irreal.
Lá fomos apanhando o pessoal a conta gotas, e essa parte correu bem.
Havia de tudo: um casal Moldavo que à noite tinha sempre a televisão aos berros (e adivinhem quem era o urso do quarto ao lado...), um par de Belgas (neerlandesas) arrogantes como as putas que as pariram(Melissa e Joke), um Catalão completamente alucinado(Damian), que veio com uma Húngara boa que até chateava(Zsuzsa), três Polacas, duas delas insuportáveis (Kasia, a que trabalha comigo, Misa e Ola), duas Ucranianas (Zory, que trabalhou comigo, sempre nervosa) e Alina, 17 anos, esteve nos EUA, com um humor fantástico, e Jovan, Macedónio, típico Sul-Europeu, o que é óptimo.
A cena la foi decorrendo, melhor ou pior, complicado foi aguentar as Belgas e as Polacas. As Belgas porque detinham todo o conhecimento(Joke ate fez SVE na Tuga...) e mais algum, as Polacas eram histéricas e Misa era chata nas horas.
A recordação mais forte que tenho da Ucrânia, são os copos de vodka seguidos de sumo de tomate, assim uma espécie de Bloody Mary as mijinhas.
Foi de manhã à noite, mas há uma coisa muito boa nisto, a vodka é de alta qualidade... não ficas bêbedo, tipo estúpido, ficas desinibido, e no dia a seguir... não há ressaca! Ai... que sonho.
Ficámos instalados num campo (de quê não sei) que era assim um conjunto de três casitas, com quartos e um restaurante. Tudo em madeira, estilo rústico (velho para caralho) e um frio insuportável.
No 3o dia, O padrasto e a mãe de Zory (que nos acompanharam o tempo todo, e apaixonaram-se por mim, ambos), chamaram-me à cozinha para, pela enésima vez, me oferecerem vodka. Desta vez com uma nuance: a senhora mais velha da cozinha, dirigiu-se a mim, e graças ao meu parco Checo, consegui perceber o essencial; o que ela disse foi: aqui tens as minhas filhas, a 1a, a 2a, e a 3a. Podes escolher uma, ela faz o passaporte e seguem para Portugal. Eu sorri, uma, sorri duas, e ao ver que não era assim tanto para rir, disse em Português "vou-me por no caralho" e em Checo:vou-me ausentar, e bazei. Parei em frente à porta de umas das casas, e estúpido que nem um calhau, olhei para a cozinha (que tinha um janelão) e la estavam as três a mirar-me... acrescente-se que eram as todas feeeeeeeeeeias que assustava. Se as visse de noite num beco escuro, dava-lhes tudo o que tinha antes de me perguntarem...
Lviv é interessante, e gostava de voltar na altura do projecto (Verão). Vi gajas de mini-saia com -5 graus... imagino o que (não) usam no Verão.... ihihihih
A ver se saco umas fotos...
No mercado de rua, o Damian comprou um casaco do antigo Ministério dos Académicos ou uma merda assim, e um chapéu mesmo a Yeltsin, farfalhudo e com o símbolo comunista.
3 a O! Ai.. Fez-me lembrar tardes e serões passados naquele aterro de vida chamado Casais de Mem Martins,a beber minis, a ver a bola e a falar de cenas que nem interessam ao menino Jesus.
A vinda para cá, depois de 3 horas na fronteira Ucraniana, e outras 3 na Polaca (um granda filho de uma grande sissima e alternadissima puta, que deve ter visto um episódio do CSI Cracóvia, decidiu varrer o autocarro de cima a baixo...), e 47000 horas de viagem cheguei a Praga, barbeei-me, tomei um duche, e fui direito pro escritório... e de seguida para a cozinha. Já explico.
Estive na Ucrânia! Nunca pensei que depois de levar com tanto Ucraniano ai na Tugolândia, me fosse encontrar na Ucrânia, mais concretamente em Lviv, e no sopé dos Cárpatos (se é que se pode chamar sopé quando aquela merda é uma cordilheira gigante...).
Estive numa "Visita de Viabilidade", uma espécie de reunião onde tentamos estabelecer um intercâmbio para o Verão.
Não começou muito bem, tinha o autocarro as 17 em Roztily (uma estação de metro), eram 16:55, estava eu em Kobylisi(outra estação, na outra ponta da cidade...) a perguntar onde era a estação de autocarros... A Polaca que trabalha comigo (que não me larga da pila...) à minha espera, até bufava, quando eu cheguei com 18 minutos de atraso e mesmo assim tinha o autocarro à minha espera, acho que a Polaca mostrou um ou dois mamilos ao condutor... Não falou comigo durante 7 horas (não foi assim tão mau), e a viagem era de 20h...
O aeroporto de Lviv... Pah só vendo não posso descrever a cena... mais ou menos do tamanho da estação de comboios de... Algueirão-Mem Martins. Irreal.
Lá fomos apanhando o pessoal a conta gotas, e essa parte correu bem.
Havia de tudo: um casal Moldavo que à noite tinha sempre a televisão aos berros (e adivinhem quem era o urso do quarto ao lado...), um par de Belgas (neerlandesas) arrogantes como as putas que as pariram(Melissa e Joke), um Catalão completamente alucinado(Damian), que veio com uma Húngara boa que até chateava(Zsuzsa), três Polacas, duas delas insuportáveis (Kasia, a que trabalha comigo, Misa e Ola), duas Ucranianas (Zory, que trabalhou comigo, sempre nervosa) e Alina, 17 anos, esteve nos EUA, com um humor fantástico, e Jovan, Macedónio, típico Sul-Europeu, o que é óptimo.
A cena la foi decorrendo, melhor ou pior, complicado foi aguentar as Belgas e as Polacas. As Belgas porque detinham todo o conhecimento(Joke ate fez SVE na Tuga...) e mais algum, as Polacas eram histéricas e Misa era chata nas horas.
A recordação mais forte que tenho da Ucrânia, são os copos de vodka seguidos de sumo de tomate, assim uma espécie de Bloody Mary as mijinhas.
Foi de manhã à noite, mas há uma coisa muito boa nisto, a vodka é de alta qualidade... não ficas bêbedo, tipo estúpido, ficas desinibido, e no dia a seguir... não há ressaca! Ai... que sonho.
Ficámos instalados num campo (de quê não sei) que era assim um conjunto de três casitas, com quartos e um restaurante. Tudo em madeira, estilo rústico (velho para caralho) e um frio insuportável.
No 3o dia, O padrasto e a mãe de Zory (que nos acompanharam o tempo todo, e apaixonaram-se por mim, ambos), chamaram-me à cozinha para, pela enésima vez, me oferecerem vodka. Desta vez com uma nuance: a senhora mais velha da cozinha, dirigiu-se a mim, e graças ao meu parco Checo, consegui perceber o essencial; o que ela disse foi: aqui tens as minhas filhas, a 1a, a 2a, e a 3a. Podes escolher uma, ela faz o passaporte e seguem para Portugal. Eu sorri, uma, sorri duas, e ao ver que não era assim tanto para rir, disse em Português "vou-me por no caralho" e em Checo:vou-me ausentar, e bazei. Parei em frente à porta de umas das casas, e estúpido que nem um calhau, olhei para a cozinha (que tinha um janelão) e la estavam as três a mirar-me... acrescente-se que eram as todas feeeeeeeeeeias que assustava. Se as visse de noite num beco escuro, dava-lhes tudo o que tinha antes de me perguntarem...
Lviv é interessante, e gostava de voltar na altura do projecto (Verão). Vi gajas de mini-saia com -5 graus... imagino o que (não) usam no Verão.... ihihihih
A ver se saco umas fotos...
No mercado de rua, o Damian comprou um casaco do antigo Ministério dos Académicos ou uma merda assim, e um chapéu mesmo a Yeltsin, farfalhudo e com o símbolo comunista.
Era vê-lo na rua, calcas de treino, ténis, casaco a militar, e chapéu a russo bêbado. O verdadeiro cromo. Se eu andasse assim em Praga, partiam-me as pernas com um taco de basebol...
Aconteceu ainda algo maravilhoso e que me trouxe lágrimas aos olhos.. Estávamos nós a começar uma reunião de preparação, quando Zory, ao fazer zapping descobre nada mais nada menos que o Dínamo Kyev vs Sporting a começar! Claro que disse que sim a tudo o que se disse na reunião, mesmo quando o Jovan disse "e pagamos a dois pretos para rebentar o cu ao Pedro".3 a O! Ai.. Fez-me lembrar tardes e serões passados naquele aterro de vida chamado Casais de Mem Martins,a beber minis, a ver a bola e a falar de cenas que nem interessam ao menino Jesus.
A vinda para cá, depois de 3 horas na fronteira Ucraniana, e outras 3 na Polaca (um granda filho de uma grande sissima e alternadissima puta, que deve ter visto um episódio do CSI Cracóvia, decidiu varrer o autocarro de cima a baixo...), e 47000 horas de viagem cheguei a Praga, barbeei-me, tomei um duche, e fui direito pro escritório... e de seguida para a cozinha. Já explico.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Turbilhäo
Há quase um ano que estou neste país de gente doida (onde até me sinto bem colocado).
Nas passadas temporadas tem-se passado muito. Ou então sou eu que dramatizo...
Comecemos pela parte emocional: Depois de me ter aproximado (e apaixonado) por uma Francesa, e depois de ela me ter dito que gostava de mim e que estava confusa, e que sim senhora, gostava de mim, mandou-me um mail que, derivado de outros factores, me levou a ficar num estado um pouco depressivo. Como se muda isso? Bem, primeiro compra-se uns óculos novos com o seguro da AXA, os meus estavam velhos e riscados, e então trufas, vai buscar, toma lá uns óculos a filósofo, como diz a Filipa. Depois, fazes-te rodear de poucas pessoas, mas boas, e certificas-te que escolhes bem os dias e que te apetece mesmo fazer as cenas.
Para culminar, depois de um fim de semana em que te rebentas todo com vinho e Birls, vais a uma festa num cinema, em que, indo eles fechar para reconstrução, pedem ao pessoal que rebente com o stock de bebidas. Pá que não seja por isso....
Claro que se pagava, 500Kc, mas cá o Zé não. Ao chegar lá, quem estava a receber a guita era uma velha conhecida (vi-a uma vez e admiro-me que se lembre de mim, tal era o seu estado), que me fez sinal, a mim, à Krystyna, à sua amiga Polaca, e ao "namorado" Russo (granda mistela), dizendo:entrem entrem, é de borla... Chatice.
Chegámos, descobrimos o bar das bebidas apaneleiradas, e eu ponho-me a beber Tequila Sunrises com um gosto desmesurado. A Krystyna, que sendo Polaca, näo conhece muitas misturas, é mais na base das vodkas (puras, com sumo ou... leite), junta-se a mim. Passado 4 tequilas, eu vou ao grego, e ela começa a dançar no balcão, mais a amiga e uma ou duas gajas de lá. A loucura instala-se, e claro que para um gajo, quando a loucura se instala, só há uma coisa a fazer: tratar de fornicar quanto antes. Não falo de mim, mentes devassas, mas do pessoal que rodeava a Krystyna quando ela deixou de dançar, deve ter dado a ideia de que ia descer do balcão e saltar para cima do primeiro gajo que lhe aparecesse à frente e arrancar-lhe a roupa a dentada proferindo: possui-me, possui-me. Nada disso.
O que se passou foi que se ela chegou a mim, naquela do "finge lá um pouco que este gajo não me larga". E eu fingi, a cena é que o alcoól não ajuda e as as cenas foram-se tornando um pouco próximas demais... e conhecemo-nos vai para quase um ano.
Nada de grave se passou, chegou a hora e a malta com quem eu vim foi-se. Eu pensei cá para mim: foda-se esta merda vai fechar (e é um sítio onde passei algum tempo), isto está cheio de gajas, e há pitéu e bebida de borla. Casa? Naaaaaaaaa.
Nisto vem uma Checa (que eu tinha conhecido na mesma noite que conheci a 'porteira'), senta-se comigo, ah e coiso, fiquei tão contente de te ver chegar, e falei de ti às minhas amigas, e eu vi logo filme todo, estávamos aqui estávamos na casa de banho a dar cabo da sanita.
Mas ela acalmou-me a pássara, dizendo, ah tenho namorado, não quero que penses outras cenas.
Oh Foda-se... mas estava-se muito bem com ela, apresentou-me o pessoal que eu não conhecia, vinham todos falar comigo, muitos para falarem Checo comigo, estavam impressionados... ou bêbados.
Por volta das 4, o pessoal começa a bazar, e ela vem ter comigo, ah o povo está no ir e coiso........... e eu perguntei-lhe:queres ir dar uma volta? Ela: ya, o que levamos para beber? Fácil...
Lá damos a voltinha e fomos dar a uma rua que nenhum de nós conhecia, e sentámo-nos à porta de uma igreja. Frio como o caralho, sentados nas escadas de pedra... Há pessoal mesmo estúpido.
Paleio, mais paleio, e pimba ela salta-me em cima. Ah e o caralho, não posso, tenho namorado... Foda-se até parecia que estava a forca-la...
E passou o resto da noite nisto. Por vezes penso que sou demasiado porreiro, se não lhe deveria ter dito: oh pah, ou me agarras já aqui na gaita ou vai cada um para seu lado.
Hum, decisões...
Não o fiz e a noite acabou com o pequeno-almoço numa pastelaria, ao som de Cher, Prince, entre outros. Daí... direito para o escritório, no meu segundo dia de trabalho...
Nos entrementes, vi-a mais uma vez... e as coisas com a Krystyna tomaram um rumo estranho... mas nada mau.
Nas passadas temporadas tem-se passado muito. Ou então sou eu que dramatizo...
Comecemos pela parte emocional: Depois de me ter aproximado (e apaixonado) por uma Francesa, e depois de ela me ter dito que gostava de mim e que estava confusa, e que sim senhora, gostava de mim, mandou-me um mail que, derivado de outros factores, me levou a ficar num estado um pouco depressivo. Como se muda isso? Bem, primeiro compra-se uns óculos novos com o seguro da AXA, os meus estavam velhos e riscados, e então trufas, vai buscar, toma lá uns óculos a filósofo, como diz a Filipa. Depois, fazes-te rodear de poucas pessoas, mas boas, e certificas-te que escolhes bem os dias e que te apetece mesmo fazer as cenas.
Para culminar, depois de um fim de semana em que te rebentas todo com vinho e Birls, vais a uma festa num cinema, em que, indo eles fechar para reconstrução, pedem ao pessoal que rebente com o stock de bebidas. Pá que não seja por isso....
Claro que se pagava, 500Kc, mas cá o Zé não. Ao chegar lá, quem estava a receber a guita era uma velha conhecida (vi-a uma vez e admiro-me que se lembre de mim, tal era o seu estado), que me fez sinal, a mim, à Krystyna, à sua amiga Polaca, e ao "namorado" Russo (granda mistela), dizendo:entrem entrem, é de borla... Chatice.
Chegámos, descobrimos o bar das bebidas apaneleiradas, e eu ponho-me a beber Tequila Sunrises com um gosto desmesurado. A Krystyna, que sendo Polaca, näo conhece muitas misturas, é mais na base das vodkas (puras, com sumo ou... leite), junta-se a mim. Passado 4 tequilas, eu vou ao grego, e ela começa a dançar no balcão, mais a amiga e uma ou duas gajas de lá. A loucura instala-se, e claro que para um gajo, quando a loucura se instala, só há uma coisa a fazer: tratar de fornicar quanto antes. Não falo de mim, mentes devassas, mas do pessoal que rodeava a Krystyna quando ela deixou de dançar, deve ter dado a ideia de que ia descer do balcão e saltar para cima do primeiro gajo que lhe aparecesse à frente e arrancar-lhe a roupa a dentada proferindo: possui-me, possui-me. Nada disso.
O que se passou foi que se ela chegou a mim, naquela do "finge lá um pouco que este gajo não me larga". E eu fingi, a cena é que o alcoól não ajuda e as as cenas foram-se tornando um pouco próximas demais... e conhecemo-nos vai para quase um ano.
Nada de grave se passou, chegou a hora e a malta com quem eu vim foi-se. Eu pensei cá para mim: foda-se esta merda vai fechar (e é um sítio onde passei algum tempo), isto está cheio de gajas, e há pitéu e bebida de borla. Casa? Naaaaaaaaa.
Nisto vem uma Checa (que eu tinha conhecido na mesma noite que conheci a 'porteira'), senta-se comigo, ah e coiso, fiquei tão contente de te ver chegar, e falei de ti às minhas amigas, e eu vi logo filme todo, estávamos aqui estávamos na casa de banho a dar cabo da sanita.
Mas ela acalmou-me a pássara, dizendo, ah tenho namorado, não quero que penses outras cenas.
Oh Foda-se... mas estava-se muito bem com ela, apresentou-me o pessoal que eu não conhecia, vinham todos falar comigo, muitos para falarem Checo comigo, estavam impressionados... ou bêbados.
Por volta das 4, o pessoal começa a bazar, e ela vem ter comigo, ah o povo está no ir e coiso........... e eu perguntei-lhe:queres ir dar uma volta? Ela: ya, o que levamos para beber? Fácil...
Lá damos a voltinha e fomos dar a uma rua que nenhum de nós conhecia, e sentámo-nos à porta de uma igreja. Frio como o caralho, sentados nas escadas de pedra... Há pessoal mesmo estúpido.
Paleio, mais paleio, e pimba ela salta-me em cima. Ah e o caralho, não posso, tenho namorado... Foda-se até parecia que estava a forca-la...
E passou o resto da noite nisto. Por vezes penso que sou demasiado porreiro, se não lhe deveria ter dito: oh pah, ou me agarras já aqui na gaita ou vai cada um para seu lado.
Hum, decisões...
Não o fiz e a noite acabou com o pequeno-almoço numa pastelaria, ao som de Cher, Prince, entre outros. Daí... direito para o escritório, no meu segundo dia de trabalho...
Nos entrementes, vi-a mais uma vez... e as coisas com a Krystyna tomaram um rumo estranho... mas nada mau.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Praga
Ora aqui vão umas fotes (ai fotes fotes).
Ora aqui, a entrada para o castelo, do lado sul
(cheio de grunhos)
Cross Club
(Se és queimado e estás em Praga, este é o sítio)
O Rio Vltava que divide a cidade em dois (ou mais)
O gajo que se chiba sempre que alguém rouba uma mala (ele foi por ali!)
Vista da rua da qual vens da paragem do metro para...
Aqui (Staroměstska Náměstí)
Vista
Cemitério Judeu (12 camadas de túmulos)
O Edifício Dançante
(Tančični Dúm)
O Teatro Nacional
(Narodní Divadlo)
Ora aqui, a entrada para o castelo, do lado sul
(cheio de grunhos)
Cross Club
(Se és queimado e estás em Praga, este é o sítio)
O Rio Vltava que divide a cidade em dois (ou mais)
O gajo que se chiba sempre que alguém rouba uma mala (ele foi por ali!)
Vista da rua da qual vens da paragem do metro para...
Aqui (Staroměstska Náměstí)
Vista
Cemitério Judeu (12 camadas de túmulos)
O Edifício Dançante
(Tančični Dúm)
O Teatro Nacional
(Narodní Divadlo)
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