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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Life, Zivot...

Tenho dois trabalhos, um na Duha como assistente administrativo "aka" tapa-buracos, e... voltei a cozinhar... Faaaaaaaaadoooooooooo... (Cala-te Dulce, foda-se...) num restaurante Espanhol, chamado La Bodega. Serio, não se riam.
Na cozinha sou eu e, ate agora 4 gajas diferentes: 3 estudantes, todas papáveis num canto perto do frigorífico, e uma Ucraniana, feia, velha e com bigode (a única que me dá segurança num emprego estável, portanto). No bar, até agora, 5 gajas e um gajo. As gajas são semelhantes as da cozinha, trocando apenas o frigorífico pela maquina do café.
Uma delas esteve a fazer Erasmus em Portugal, seis mesitos, diz foda-se e pouco mais, mas eu vou esticando a corda e ela já vai dizendo merda, e toca-me aqui e essas cenas.
Entrementes... Isto anda complicadote. A guita escasseia, lá me vou safando nem sei bem como, há três dias que as minha refeições são constituídas por couscous e feijões (como diz a minha sábia mãe, é melhor que merda) e... gajas.
Há-de sempre haver qualquer merda com gajas para me foder o juízo (sou uma vitima...).
Houve uma festa em casa de uma ex-voluntária. Nada de anormal, excepto que consegui convencer a Krystyna a vir comigo. Ela não se mistura muito com a malta voluntária...
Ultimamente temos estado próximos... assim de um modo como que.. estranho, embora nos conheçamos vai para um ano. Recentemente ela esteve doente, e eu, mesmo à bom samaritano, fui cozinhar para ela, ah tás doentinha espera que já te dou a injecção e tal.
Não estava a contar com a medicina tipicamente Polaca, álcool com fartura, rega-te bem e receberás a cura (que poeta... Oh Bocage, vai buscar).
Depois da cozinha, a rega, muito paleio, acabamos todos bezanos e falar de mãos dadas, aquele ambiente em que vai haver molho... e não houve nada, fomos dormir, numa posição estranha (demasiado próximos) mas eu estava tão narsso que acho que mesmo que ela quisesse... só se desse à bomba.
Voltando à festa... chegámos, esvaziámos umas garrafas (é complicado competir com uma Polaca e com um recém alcoólico)e passado um pouco, fomos fumar um cigarro l fora (meninos, fumar mata). Está frio, estamos abracadinhos.. e sem aviso prévio do que se ia passar, entrelaçámo-nos como se o mundo fosse acabar em menos de nada...
Nisto sai a Valerie e despegamo-nos como dois adolescentes... que fofos.
Passado uma hora estávamos em casa dela... E aí não foi preciso dar a bomba...
Depois disso voltei lá uma noite depois do trabalho, onde foi óbvio que vinha aterrar em casa dela. Chegmos a casa, ela abre a porta e diz "Eva??" E eu digo "foda-se não me digas??". Pois, estava lá uma amiga dela (boa), que a uma espécie de flatmate, aterra aqui quando calha... Calhou, borrou.
E diz a Eva: tenho uma garrafa de vodka, devíamos rebentar isto. Claro que a minha mente começou a trabalhar a cem à hora e já a ver tudo bêbado, elas duas nuas, manteiga de amendoim...
Bem, nem havia vodka, para começar... ficamos no paleio até as 4 da matina, e depois fomo-nos deitar (embora me perguntasse várias vezes "devo-me por nas putas, ou fico aqui e olha logo se vê?" Bem, de manha fui duplamente recompensado: acordamos, e ela diz-me do nada: sabes, com isto tudo, veio-me o período. Depois de agradecer a um ignoto deo, e antes do duche fui recompensado a segunda vez...
E comecei a escrever esta posta em casa dela, foi à Polonia pelo Natal, e eu fiquei a tomar conta do peixe dela, e sendo que ela tem um apartamento brutal e net... Até se passam uns dias calmos... que nem por isso o foram.

2 comentários:

Anónimo disse...

Grande blog, cada vez que venho leio os ultimos 3/4 posts onde pelo meio vou-me rindo sozinho!

O teu sentido de humor esta noutro nivel, dá jeito no meio das coisas que contas.

Entretanto fiquei ainda mais interessado em ir para Lviv..

Abraços de um Erasmus em Praha 10!

Sandro

Anónimo disse...

Boas ...

Pah tu aguentas-te a gajas, álcool e couscous!
E esse sentido de humor brutal, força aí bro!!
Abração!