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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Turbilhäo

Há quase um ano que estou neste país de gente doida (onde até me sinto bem colocado).
Nas passadas temporadas tem-se passado muito. Ou então sou eu que dramatizo...
Comecemos pela parte emocional: Depois de me ter aproximado (e apaixonado) por uma Francesa, e depois de ela me ter dito que gostava de mim e que estava confusa, e que sim senhora, gostava de mim, mandou-me um mail que, derivado de outros factores, me levou a ficar num estado um pouco depressivo. Como se muda isso? Bem, primeiro compra-se uns óculos novos com o seguro da AXA, os meus estavam velhos e riscados, e então trufas, vai buscar, toma lá uns óculos a filósofo, como diz a Filipa. Depois, fazes-te rodear de poucas pessoas, mas boas, e certificas-te que escolhes bem os dias e que te apetece mesmo fazer as cenas.
Para culminar, depois de um fim de semana em que te rebentas todo com vinho e Birls, vais a uma festa num cinema, em que, indo eles fechar para reconstrução, pedem ao pessoal que rebente com o stock de bebidas. Pá que não seja por isso....
Claro que se pagava, 500Kc, mas cá o Zé não. Ao chegar lá, quem estava a receber a guita era uma velha conhecida (vi-a uma vez e admiro-me que se lembre de mim, tal era o seu estado), que me fez sinal, a mim, à Krystyna, à sua amiga Polaca, e ao "namorado" Russo (granda mistela), dizendo:entrem entrem, é de borla... Chatice.
Chegámos, descobrimos o bar das bebidas apaneleiradas, e eu ponho-me a beber Tequila Sunrises com um gosto desmesurado. A Krystyna, que sendo Polaca, näo conhece muitas misturas, é mais na base das vodkas (puras, com sumo ou... leite), junta-se a mim. Passado 4 tequilas, eu vou ao grego, e ela começa a dançar no balcão, mais a amiga e uma ou duas gajas de lá. A loucura instala-se, e claro que para um gajo, quando a loucura se instala, só há uma coisa a fazer: tratar de fornicar quanto antes. Não falo de mim, mentes devassas, mas do pessoal que rodeava a Krystyna quando ela deixou de dançar, deve ter dado a ideia de que ia descer do balcão e saltar para cima do primeiro gajo que lhe aparecesse à frente e arrancar-lhe a roupa a dentada proferindo: possui-me, possui-me. Nada disso.
O que se passou foi que se ela chegou a mim, naquela do "finge lá um pouco que este gajo não me larga". E eu fingi, a cena é que o alcoól não ajuda e as as cenas foram-se tornando um pouco próximas demais... e conhecemo-nos vai para quase um ano.
Nada de grave se passou, chegou a hora e a malta com quem eu vim foi-se. Eu pensei cá para mim: foda-se esta merda vai fechar (e é um sítio onde passei algum tempo), isto está cheio de gajas, e há pitéu e bebida de borla. Casa? Naaaaaaaaa.
Nisto vem uma Checa (que eu tinha conhecido na mesma noite que conheci a 'porteira'), senta-se comigo, ah e coiso, fiquei tão contente de te ver chegar, e falei de ti às minhas amigas, e eu vi logo filme todo, estávamos aqui estávamos na casa de banho a dar cabo da sanita.
Mas ela acalmou-me a pássara, dizendo, ah tenho namorado, não quero que penses outras cenas.
Oh Foda-se... mas estava-se muito bem com ela, apresentou-me o pessoal que eu não conhecia, vinham todos falar comigo, muitos para falarem Checo comigo, estavam impressionados... ou bêbados.
Por volta das 4, o pessoal começa a bazar, e ela vem ter comigo, ah o povo está no ir e coiso........... e eu perguntei-lhe:queres ir dar uma volta? Ela: ya, o que levamos para beber? Fácil...
Lá damos a voltinha e fomos dar a uma rua que nenhum de nós conhecia, e sentámo-nos à porta de uma igreja. Frio como o caralho, sentados nas escadas de pedra... Há pessoal mesmo estúpido.
Paleio, mais paleio, e pimba ela salta-me em cima. Ah e o caralho, não posso, tenho namorado... Foda-se até parecia que estava a forca-la...
E passou o resto da noite nisto. Por vezes penso que sou demasiado porreiro, se não lhe deveria ter dito: oh pah, ou me agarras já aqui na gaita ou vai cada um para seu lado.
Hum, decisões...
Não o fiz e a noite acabou com o pequeno-almoço numa pastelaria, ao som de Cher, Prince, entre outros. Daí... direito para o escritório, no meu segundo dia de trabalho...
Nos entrementes, vi-a mais uma vez... e as coisas com a Krystyna tomaram um rumo estranho... mas nada mau.

2 comentários:

Miss Lee disse...

tou a ver que tens uma queda por Cristinas e pastelarias com mau gosto musical...

Lampimampi disse...

chica penico, vida de emigrante/voluntario/afins e tal é cada vez mais fodida!
=/ Que pena tenho de ti...

Olha lá, há pedidos para o pai natal?
O gajo anda aqui por perto (mas nao sabe andar de patins - ou estava bebado), por isso posso tentar meter uma palavrinha...
;)