Depois do seminário em Grenoble, menos de metade do grupo (curiosamente, aqueles com quem me dava melhor), fomos para Valsenestre, para uma aldeia a 1300m de altitude, para um seminário de ex-voluntários Franceses, uma espécie de visita de estudo, para vermos como aconteciam este tipo de actividades em França.
Regiäo lindíssima, rodeada de montanhas, uma queda de água, lindo,lindo, e tudo à pala.Foi ideia da Helga, a ideia original consistia em ficar em Grenoble em casa de Naima, mas a miúda näo é assim muito fiável, já nos queria pôr numa festa em casa de um gajo com quem tinha vindo à boleia, e nem eu nem ela estávamos praí virados. Entäo lá fomos e ainda bem.
Fazia um frio desgraçado, nada bom para quem näo tinha trazido roupa de Inverno, e a janela do meu quarto consistia num buraco na parede tapado com um cobertor, o que näo augurava nada de bom.Primeira noite lá chegados, tudo esfaimado, e o menu apresentou-se:
Couve flor crua, pepino, cogumelos, uns molhos com mostarda, alho e outras coisas, tudo frio, e batatas cozidas.Claro que ficou tudo azul, estávamos mortos de fome, e däo-nos comida pra vacas? No país da "cuisine"? Foda-se mais aos papa-räs...
Lá papámos, no meio de muitas caralhadas e gozo, e a coisa lá andou com umas cervejas manhosas que para lá haviam (näo obstante o facto de vir da Répblica Checa, onde a cerveja é boa, grande e barata, no Auberge de Jeunesse, era como na Tugolândia-ai que vai doer tanto voltar a beber Super Bock...).O nosso grupo era composto por: um Turco, Orhan, um Húngaro, Viktor, dois Austríacos, Sandra e Roland, um Búlgaro, Stefan, e um Espanhol Pablo, cuja única safa do escárnio era a Helga, pobre coitado...O Orhan só estava feliz quando estavam todos fodidos do gozo, e tinha um aliado de peso, o Je, ri-me como näo ria há muito.O gajo só näo achava piada quando eu lhe chamava Borat...No segundo dia, entro na cozinha e está um gajo de boxers de lycra a cozinhar... Mau, pergunto eu, isto é tradiçäo Francesa?Näo säo boxers diz-me ele, Xavier de seu nome, säo calçöes de banho.Ah pronto se é assim já näo mete nojo, um gajo a cortar legumes com a sarda quase a tocar na mesa, näo se passa nada...
Os gajos bem se esforçaram na comida, mas foda-se sabia tudo ao mesmo, a carne parecia comida de gato, cada gajo que comia carne, ficava mal disposto.Eu passava a vida na cozinha a retemperar, a aconselhar, a cortar e a passar-me...
Havia lá uma Francesa jeitosa que se ria toda, se calhar era por isso que eu gostava tanto de lá estar...
Curtimos que nem ns animais, até escalada fizemos numa Via Ferrata, até me borrei todo quando me vi lá em cima, com os meus ténis escorradios.
O pensamento recorrente era: mas porque caralho näo fiquei eu lá em baixo?Depois desses dias do delírio, eu e a Sandra decidimos ir à boleia até Lyon, só estava reticente porque tive a brilhante ideia de trazer o portátil da Theresa, mas lá nos mandámos, e correu täo bem que até nos demos ao luxo de recusar um carro para um casal que por lá andava de dedo esticado.
Apanhámos boleia de uma enfermeira que tinha estado com os Médicos Sem Fronteiras (näo confundir com os Jogos) que nos levou direitinhos a Lyon.
Bem tenho visitas, depois escrevo como foi Lyon.
A visita é "só" a Miss Lee!
Ai mäe... ihihi
Apanhámos boleia de uma enfermeira que tinha estado com os Médicos Sem Fronteiras (näo confundir com os Jogos) que nos levou direitinhos a Lyon.
Bem tenho visitas, depois escrevo como foi Lyon.
A visita é "só" a Miss Lee!
Ai mäe... ihihi
1 comentário:
penico pah!! eu a pensar k tinha muita leitura pra por em dia, xego aki e nada!! ai ai... se calhar ja nem falas portugues!! lol.
jinhux#
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