Tenho dois trabalhos, um na Duha como assistente administrativo "aka" tapa-buracos, e... voltei a cozinhar... Faaaaaaaaadoooooooooo... (Cala-te Dulce, foda-se...) num restaurante Espanhol, chamado La Bodega. Serio, não se riam.
Na cozinha sou eu e, ate agora 4 gajas diferentes: 3 estudantes, todas papáveis num canto perto do frigorífico, e uma Ucraniana, feia, velha e com bigode (a única que me dá segurança num emprego estável, portanto). No bar, até agora, 5 gajas e um gajo. As gajas são semelhantes as da cozinha, trocando apenas o frigorífico pela maquina do café.
Uma delas esteve a fazer Erasmus em Portugal, seis mesitos, diz foda-se e pouco mais, mas eu vou esticando a corda e ela já vai dizendo merda, e toca-me aqui e essas cenas.
Entrementes... Isto anda complicadote. A guita escasseia, lá me vou safando nem sei bem como, há três dias que as minha refeições são constituídas por couscous e feijões (como diz a minha sábia mãe, é melhor que merda) e... gajas.
Há-de sempre haver qualquer merda com gajas para me foder o juízo (sou uma vitima...).
Houve uma festa em casa de uma ex-voluntária. Nada de anormal, excepto que consegui convencer a Krystyna a vir comigo. Ela não se mistura muito com a malta voluntária...
Ultimamente temos estado próximos... assim de um modo como que.. estranho, embora nos conheçamos vai para um ano. Recentemente ela esteve doente, e eu, mesmo à bom samaritano, fui cozinhar para ela, ah tás doentinha espera que já te dou a injecção e tal.
Não estava a contar com a medicina tipicamente Polaca, álcool com fartura, rega-te bem e receberás a cura (que poeta... Oh Bocage, vai buscar).
Depois da cozinha, a rega, muito paleio, acabamos todos bezanos e falar de mãos dadas, aquele ambiente em que vai haver molho... e não houve nada, fomos dormir, numa posição estranha (demasiado próximos) mas eu estava tão narsso que acho que mesmo que ela quisesse... só se desse à bomba.
Voltando à festa... chegámos, esvaziámos umas garrafas (é complicado competir com uma Polaca e com um recém alcoólico)e passado um pouco, fomos fumar um cigarro l fora (meninos, fumar mata). Está frio, estamos abracadinhos.. e sem aviso prévio do que se ia passar, entrelaçámo-nos como se o mundo fosse acabar em menos de nada...
Nisto sai a Valerie e despegamo-nos como dois adolescentes... que fofos.
Passado uma hora estávamos em casa dela... E aí não foi preciso dar a bomba...
Depois disso voltei lá uma noite depois do trabalho, onde foi óbvio que vinha aterrar em casa dela. Chegmos a casa, ela abre a porta e diz "Eva??" E eu digo "foda-se não me digas??". Pois, estava lá uma amiga dela (boa), que a uma espécie de flatmate, aterra aqui quando calha... Calhou, borrou.
E diz a Eva: tenho uma garrafa de vodka, devíamos rebentar isto. Claro que a minha mente começou a trabalhar a cem à hora e já a ver tudo bêbado, elas duas nuas, manteiga de amendoim...
Bem, nem havia vodka, para começar... ficamos no paleio até as 4 da matina, e depois fomo-nos deitar (embora me perguntasse várias vezes "devo-me por nas putas, ou fico aqui e olha logo se vê?" Bem, de manha fui duplamente recompensado: acordamos, e ela diz-me do nada: sabes, com isto tudo, veio-me o período. Depois de agradecer a um ignoto deo, e antes do duche fui recompensado a segunda vez...
E comecei a escrever esta posta em casa dela, foi à Polonia pelo Natal, e eu fiquei a tomar conta do peixe dela, e sendo que ela tem um apartamento brutal e net... Até se passam lá uns dias calmos... que nem por isso o foram.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Vida, vida....
Há tempos que ando para escrever... tanto para debitar, e tão pouco tempo para o fazer. Ou paciência.
Estive na Ucrânia! Nunca pensei que depois de levar com tanto Ucraniano ai na Tugolândia, me fosse encontrar na Ucrânia, mais concretamente em Lviv, e no sopé dos Cárpatos (se é que se pode chamar sopé quando aquela merda é uma cordilheira gigante...).
Estive numa "Visita de Viabilidade", uma espécie de reunião onde tentamos estabelecer um intercâmbio para o Verão.
Não começou muito bem, tinha o autocarro as 17 em Roztily (uma estação de metro), eram 16:55, estava eu em Kobylisi(outra estação, na outra ponta da cidade...) a perguntar onde era a estação de autocarros... A Polaca que trabalha comigo (que não me larga da pila...) à minha espera, até bufava, quando eu cheguei com 18 minutos de atraso e mesmo assim tinha o autocarro à minha espera, acho que a Polaca mostrou um ou dois mamilos ao condutor... Não falou comigo durante 7 horas (não foi assim tão mau), e a viagem era de 20h...
O aeroporto de Lviv... Pah só vendo não posso descrever a cena... mais ou menos do tamanho da estação de comboios de... Algueirão-Mem Martins. Irreal.
Lá fomos apanhando o pessoal a conta gotas, e essa parte correu bem.
Havia de tudo: um casal Moldavo que à noite tinha sempre a televisão aos berros (e adivinhem quem era o urso do quarto ao lado...), um par de Belgas (neerlandesas) arrogantes como as putas que as pariram(Melissa e Joke), um Catalão completamente alucinado(Damian), que veio com uma Húngara boa que até chateava(Zsuzsa), três Polacas, duas delas insuportáveis (Kasia, a que trabalha comigo, Misa e Ola), duas Ucranianas (Zory, que trabalhou comigo, sempre nervosa) e Alina, 17 anos, esteve nos EUA, com um humor fantástico, e Jovan, Macedónio, típico Sul-Europeu, o que é óptimo.
A cena la foi decorrendo, melhor ou pior, complicado foi aguentar as Belgas e as Polacas. As Belgas porque detinham todo o conhecimento(Joke ate fez SVE na Tuga...) e mais algum, as Polacas eram histéricas e Misa era chata nas horas.
A recordação mais forte que tenho da Ucrânia, são os copos de vodka seguidos de sumo de tomate, assim uma espécie de Bloody Mary as mijinhas.
Foi de manhã à noite, mas há uma coisa muito boa nisto, a vodka é de alta qualidade... não ficas bêbedo, tipo estúpido, ficas desinibido, e no dia a seguir... não há ressaca! Ai... que sonho.
Ficámos instalados num campo (de quê não sei) que era assim um conjunto de três casitas, com quartos e um restaurante. Tudo em madeira, estilo rústico (velho para caralho) e um frio insuportável.
No 3o dia, O padrasto e a mãe de Zory (que nos acompanharam o tempo todo, e apaixonaram-se por mim, ambos), chamaram-me à cozinha para, pela enésima vez, me oferecerem vodka. Desta vez com uma nuance: a senhora mais velha da cozinha, dirigiu-se a mim, e graças ao meu parco Checo, consegui perceber o essencial; o que ela disse foi: aqui tens as minhas filhas, a 1a, a 2a, e a 3a. Podes escolher uma, ela faz o passaporte e seguem para Portugal. Eu sorri, uma, sorri duas, e ao ver que não era assim tanto para rir, disse em Português "vou-me por no caralho" e em Checo:vou-me ausentar, e bazei. Parei em frente à porta de umas das casas, e estúpido que nem um calhau, olhei para a cozinha (que tinha um janelão) e la estavam as três a mirar-me... acrescente-se que eram as todas feeeeeeeeeeias que assustava. Se as visse de noite num beco escuro, dava-lhes tudo o que tinha antes de me perguntarem...
Lviv é interessante, e gostava de voltar na altura do projecto (Verão). Vi gajas de mini-saia com -5 graus... imagino o que (não) usam no Verão.... ihihihih
A ver se saco umas fotos...
No mercado de rua, o Damian comprou um casaco do antigo Ministério dos Académicos ou uma merda assim, e um chapéu mesmo a Yeltsin, farfalhudo e com o símbolo comunista.
3 a O! Ai.. Fez-me lembrar tardes e serões passados naquele aterro de vida chamado Casais de Mem Martins,a beber minis, a ver a bola e a falar de cenas que nem interessam ao menino Jesus.
A vinda para cá, depois de 3 horas na fronteira Ucraniana, e outras 3 na Polaca (um granda filho de uma grande sissima e alternadissima puta, que deve ter visto um episódio do CSI Cracóvia, decidiu varrer o autocarro de cima a baixo...), e 47000 horas de viagem cheguei a Praga, barbeei-me, tomei um duche, e fui direito pro escritório... e de seguida para a cozinha. Já explico.
Estive na Ucrânia! Nunca pensei que depois de levar com tanto Ucraniano ai na Tugolândia, me fosse encontrar na Ucrânia, mais concretamente em Lviv, e no sopé dos Cárpatos (se é que se pode chamar sopé quando aquela merda é uma cordilheira gigante...).
Estive numa "Visita de Viabilidade", uma espécie de reunião onde tentamos estabelecer um intercâmbio para o Verão.
Não começou muito bem, tinha o autocarro as 17 em Roztily (uma estação de metro), eram 16:55, estava eu em Kobylisi(outra estação, na outra ponta da cidade...) a perguntar onde era a estação de autocarros... A Polaca que trabalha comigo (que não me larga da pila...) à minha espera, até bufava, quando eu cheguei com 18 minutos de atraso e mesmo assim tinha o autocarro à minha espera, acho que a Polaca mostrou um ou dois mamilos ao condutor... Não falou comigo durante 7 horas (não foi assim tão mau), e a viagem era de 20h...
O aeroporto de Lviv... Pah só vendo não posso descrever a cena... mais ou menos do tamanho da estação de comboios de... Algueirão-Mem Martins. Irreal.
Lá fomos apanhando o pessoal a conta gotas, e essa parte correu bem.
Havia de tudo: um casal Moldavo que à noite tinha sempre a televisão aos berros (e adivinhem quem era o urso do quarto ao lado...), um par de Belgas (neerlandesas) arrogantes como as putas que as pariram(Melissa e Joke), um Catalão completamente alucinado(Damian), que veio com uma Húngara boa que até chateava(Zsuzsa), três Polacas, duas delas insuportáveis (Kasia, a que trabalha comigo, Misa e Ola), duas Ucranianas (Zory, que trabalhou comigo, sempre nervosa) e Alina, 17 anos, esteve nos EUA, com um humor fantástico, e Jovan, Macedónio, típico Sul-Europeu, o que é óptimo.
A cena la foi decorrendo, melhor ou pior, complicado foi aguentar as Belgas e as Polacas. As Belgas porque detinham todo o conhecimento(Joke ate fez SVE na Tuga...) e mais algum, as Polacas eram histéricas e Misa era chata nas horas.
A recordação mais forte que tenho da Ucrânia, são os copos de vodka seguidos de sumo de tomate, assim uma espécie de Bloody Mary as mijinhas.
Foi de manhã à noite, mas há uma coisa muito boa nisto, a vodka é de alta qualidade... não ficas bêbedo, tipo estúpido, ficas desinibido, e no dia a seguir... não há ressaca! Ai... que sonho.
Ficámos instalados num campo (de quê não sei) que era assim um conjunto de três casitas, com quartos e um restaurante. Tudo em madeira, estilo rústico (velho para caralho) e um frio insuportável.
No 3o dia, O padrasto e a mãe de Zory (que nos acompanharam o tempo todo, e apaixonaram-se por mim, ambos), chamaram-me à cozinha para, pela enésima vez, me oferecerem vodka. Desta vez com uma nuance: a senhora mais velha da cozinha, dirigiu-se a mim, e graças ao meu parco Checo, consegui perceber o essencial; o que ela disse foi: aqui tens as minhas filhas, a 1a, a 2a, e a 3a. Podes escolher uma, ela faz o passaporte e seguem para Portugal. Eu sorri, uma, sorri duas, e ao ver que não era assim tanto para rir, disse em Português "vou-me por no caralho" e em Checo:vou-me ausentar, e bazei. Parei em frente à porta de umas das casas, e estúpido que nem um calhau, olhei para a cozinha (que tinha um janelão) e la estavam as três a mirar-me... acrescente-se que eram as todas feeeeeeeeeeias que assustava. Se as visse de noite num beco escuro, dava-lhes tudo o que tinha antes de me perguntarem...
Lviv é interessante, e gostava de voltar na altura do projecto (Verão). Vi gajas de mini-saia com -5 graus... imagino o que (não) usam no Verão.... ihihihih
A ver se saco umas fotos...
No mercado de rua, o Damian comprou um casaco do antigo Ministério dos Académicos ou uma merda assim, e um chapéu mesmo a Yeltsin, farfalhudo e com o símbolo comunista.
Era vê![](file:///C:/DOCUME%7E1/Krysia2/USTAWI%7E1/Temp/moz-screenshot.jpg)
![](file:///C:/DOCUME%7E1/Krysia2/USTAWI%7E1/Temp/moz-screenshot-1.jpg)
![](file:///C:/DOCUME%7E1/Krysia2/USTAWI%7E1/Temp/moz-screenshot-2.jpg)
-lo na rua, calcas de treino, ténis, casaco a militar, e chapéu a russo bêbado. O verdadeiro cromo. Se eu andasse assim em Praga, partiam-me as pernas com um taco de basebol...
Aconteceu ainda algo maravilhoso e que me trouxe lágrimas aos olhos.. Estávamos nós a começar uma reunião de preparação, quando Zory, ao fazer zapping descobre nada mais nada menos que o Dínamo Kyev vs Sporting a começar! Claro que disse que sim a tudo o que se disse na reunião, mesmo quando o Jovan disse "e pagamos a dois pretos para rebentar o cu ao Pedro".![](file:///C:/DOCUME%7E1/Krysia2/USTAWI%7E1/Temp/moz-screenshot.jpg)
![](file:///C:/DOCUME%7E1/Krysia2/USTAWI%7E1/Temp/moz-screenshot-1.jpg)
![](file:///C:/DOCUME%7E1/Krysia2/USTAWI%7E1/Temp/moz-screenshot-2.jpg)
![](file:///C:/DOCUME%7E1/Krysia2/USTAWI%7E1/Temp/moz-screenshot-3.jpg)
3 a O! Ai.. Fez-me lembrar tardes e serões passados naquele aterro de vida chamado Casais de Mem Martins,a beber minis, a ver a bola e a falar de cenas que nem interessam ao menino Jesus.
A vinda para cá, depois de 3 horas na fronteira Ucraniana, e outras 3 na Polaca (um granda filho de uma grande sissima e alternadissima puta, que deve ter visto um episódio do CSI Cracóvia, decidiu varrer o autocarro de cima a baixo...), e 47000 horas de viagem cheguei a Praga, barbeei-me, tomei um duche, e fui direito pro escritório... e de seguida para a cozinha. Já explico.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Turbilhäo
Há quase um ano que estou neste país de gente doida (onde até me sinto bem colocado).
Nas passadas temporadas tem-se passado muito. Ou então sou eu que dramatizo...
Comecemos pela parte emocional: Depois de me ter aproximado (e apaixonado) por uma Francesa, e depois de ela me ter dito que gostava de mim e que estava confusa, e que sim senhora, gostava de mim, mandou-me um mail que, derivado de outros factores, me levou a ficar num estado um pouco depressivo. Como se muda isso? Bem, primeiro compra-se uns óculos novos com o seguro da AXA, os meus estavam velhos e riscados, e então trufas, vai buscar, toma lá uns óculos a filósofo, como diz a Filipa. Depois, fazes-te rodear de poucas pessoas, mas boas, e certificas-te que escolhes bem os dias e que te apetece mesmo fazer as cenas.
Para culminar, depois de um fim de semana em que te rebentas todo com vinho e Birls, vais a uma festa num cinema, em que, indo eles fechar para reconstrução, pedem ao pessoal que rebente com o stock de bebidas. Pá que não seja por isso....
Claro que se pagava, 500Kc, mas cá o Zé não. Ao chegar lá, quem estava a receber a guita era uma velha conhecida (vi-a uma vez e admiro-me que se lembre de mim, tal era o seu estado), que me fez sinal, a mim, à Krystyna, à sua amiga Polaca, e ao "namorado" Russo (granda mistela), dizendo:entrem entrem, é de borla... Chatice.
Chegámos, descobrimos o bar das bebidas apaneleiradas, e eu ponho-me a beber Tequila Sunrises com um gosto desmesurado. A Krystyna, que sendo Polaca, näo conhece muitas misturas, é mais na base das vodkas (puras, com sumo ou... leite), junta-se a mim. Passado 4 tequilas, eu vou ao grego, e ela começa a dançar no balcão, mais a amiga e uma ou duas gajas de lá. A loucura instala-se, e claro que para um gajo, quando a loucura se instala, só há uma coisa a fazer: tratar de fornicar quanto antes. Não falo de mim, mentes devassas, mas do pessoal que rodeava a Krystyna quando ela deixou de dançar, deve ter dado a ideia de que ia descer do balcão e saltar para cima do primeiro gajo que lhe aparecesse à frente e arrancar-lhe a roupa a dentada proferindo: possui-me, possui-me. Nada disso.
O que se passou foi que se ela chegou a mim, naquela do "finge lá um pouco que este gajo não me larga". E eu fingi, a cena é que o alcoól não ajuda e as as cenas foram-se tornando um pouco próximas demais... e conhecemo-nos vai para quase um ano.
Nada de grave se passou, chegou a hora e a malta com quem eu vim foi-se. Eu pensei cá para mim: foda-se esta merda vai fechar (e é um sítio onde passei algum tempo), isto está cheio de gajas, e há pitéu e bebida de borla. Casa? Naaaaaaaaa.
Nisto vem uma Checa (que eu tinha conhecido na mesma noite que conheci a 'porteira'), senta-se comigo, ah e coiso, fiquei tão contente de te ver chegar, e falei de ti às minhas amigas, e eu vi logo filme todo, estávamos aqui estávamos na casa de banho a dar cabo da sanita.
Mas ela acalmou-me a pássara, dizendo, ah tenho namorado, não quero que penses outras cenas.
Oh Foda-se... mas estava-se muito bem com ela, apresentou-me o pessoal que eu não conhecia, vinham todos falar comigo, muitos para falarem Checo comigo, estavam impressionados... ou bêbados.
Por volta das 4, o pessoal começa a bazar, e ela vem ter comigo, ah o povo está no ir e coiso........... e eu perguntei-lhe:queres ir dar uma volta? Ela: ya, o que levamos para beber? Fácil...
Lá damos a voltinha e fomos dar a uma rua que nenhum de nós conhecia, e sentámo-nos à porta de uma igreja. Frio como o caralho, sentados nas escadas de pedra... Há pessoal mesmo estúpido.
Paleio, mais paleio, e pimba ela salta-me em cima. Ah e o caralho, não posso, tenho namorado... Foda-se até parecia que estava a forca-la...
E passou o resto da noite nisto. Por vezes penso que sou demasiado porreiro, se não lhe deveria ter dito: oh pah, ou me agarras já aqui na gaita ou vai cada um para seu lado.
Hum, decisões...
Não o fiz e a noite acabou com o pequeno-almoço numa pastelaria, ao som de Cher, Prince, entre outros. Daí... direito para o escritório, no meu segundo dia de trabalho...
Nos entrementes, vi-a mais uma vez... e as coisas com a Krystyna tomaram um rumo estranho... mas nada mau.
Nas passadas temporadas tem-se passado muito. Ou então sou eu que dramatizo...
Comecemos pela parte emocional: Depois de me ter aproximado (e apaixonado) por uma Francesa, e depois de ela me ter dito que gostava de mim e que estava confusa, e que sim senhora, gostava de mim, mandou-me um mail que, derivado de outros factores, me levou a ficar num estado um pouco depressivo. Como se muda isso? Bem, primeiro compra-se uns óculos novos com o seguro da AXA, os meus estavam velhos e riscados, e então trufas, vai buscar, toma lá uns óculos a filósofo, como diz a Filipa. Depois, fazes-te rodear de poucas pessoas, mas boas, e certificas-te que escolhes bem os dias e que te apetece mesmo fazer as cenas.
Para culminar, depois de um fim de semana em que te rebentas todo com vinho e Birls, vais a uma festa num cinema, em que, indo eles fechar para reconstrução, pedem ao pessoal que rebente com o stock de bebidas. Pá que não seja por isso....
Claro que se pagava, 500Kc, mas cá o Zé não. Ao chegar lá, quem estava a receber a guita era uma velha conhecida (vi-a uma vez e admiro-me que se lembre de mim, tal era o seu estado), que me fez sinal, a mim, à Krystyna, à sua amiga Polaca, e ao "namorado" Russo (granda mistela), dizendo:entrem entrem, é de borla... Chatice.
Chegámos, descobrimos o bar das bebidas apaneleiradas, e eu ponho-me a beber Tequila Sunrises com um gosto desmesurado. A Krystyna, que sendo Polaca, näo conhece muitas misturas, é mais na base das vodkas (puras, com sumo ou... leite), junta-se a mim. Passado 4 tequilas, eu vou ao grego, e ela começa a dançar no balcão, mais a amiga e uma ou duas gajas de lá. A loucura instala-se, e claro que para um gajo, quando a loucura se instala, só há uma coisa a fazer: tratar de fornicar quanto antes. Não falo de mim, mentes devassas, mas do pessoal que rodeava a Krystyna quando ela deixou de dançar, deve ter dado a ideia de que ia descer do balcão e saltar para cima do primeiro gajo que lhe aparecesse à frente e arrancar-lhe a roupa a dentada proferindo: possui-me, possui-me. Nada disso.
O que se passou foi que se ela chegou a mim, naquela do "finge lá um pouco que este gajo não me larga". E eu fingi, a cena é que o alcoól não ajuda e as as cenas foram-se tornando um pouco próximas demais... e conhecemo-nos vai para quase um ano.
Nada de grave se passou, chegou a hora e a malta com quem eu vim foi-se. Eu pensei cá para mim: foda-se esta merda vai fechar (e é um sítio onde passei algum tempo), isto está cheio de gajas, e há pitéu e bebida de borla. Casa? Naaaaaaaaa.
Nisto vem uma Checa (que eu tinha conhecido na mesma noite que conheci a 'porteira'), senta-se comigo, ah e coiso, fiquei tão contente de te ver chegar, e falei de ti às minhas amigas, e eu vi logo filme todo, estávamos aqui estávamos na casa de banho a dar cabo da sanita.
Mas ela acalmou-me a pássara, dizendo, ah tenho namorado, não quero que penses outras cenas.
Oh Foda-se... mas estava-se muito bem com ela, apresentou-me o pessoal que eu não conhecia, vinham todos falar comigo, muitos para falarem Checo comigo, estavam impressionados... ou bêbados.
Por volta das 4, o pessoal começa a bazar, e ela vem ter comigo, ah o povo está no ir e coiso........... e eu perguntei-lhe:queres ir dar uma volta? Ela: ya, o que levamos para beber? Fácil...
Lá damos a voltinha e fomos dar a uma rua que nenhum de nós conhecia, e sentámo-nos à porta de uma igreja. Frio como o caralho, sentados nas escadas de pedra... Há pessoal mesmo estúpido.
Paleio, mais paleio, e pimba ela salta-me em cima. Ah e o caralho, não posso, tenho namorado... Foda-se até parecia que estava a forca-la...
E passou o resto da noite nisto. Por vezes penso que sou demasiado porreiro, se não lhe deveria ter dito: oh pah, ou me agarras já aqui na gaita ou vai cada um para seu lado.
Hum, decisões...
Não o fiz e a noite acabou com o pequeno-almoço numa pastelaria, ao som de Cher, Prince, entre outros. Daí... direito para o escritório, no meu segundo dia de trabalho...
Nos entrementes, vi-a mais uma vez... e as coisas com a Krystyna tomaram um rumo estranho... mas nada mau.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Praga
Ora aqui vão umas fotes (ai fotes fotes).
Ora aqui, a entrada para o castelo, do lado sul
(cheio de grunhos)
Cross Club
(Se és queimado e estás em Praga, este é o sítio)
O Rio Vltava que divide a cidade em dois (ou mais)
O gajo que se chiba sempre que alguém rouba uma mala (ele foi por ali!)
Vista da rua da qual vens da paragem do metro para...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieQo5wQGVNEmNHinXYdwYaRAk0iwH0d7LFBVI99NJ0Chcjxo-zMuNcTT6tcI9IMGkaWbsHnjVegTGqxzSrNR7o6uSmODT_ALgTW8Qz5herWFgwk-dG6Xe-kuPdYjKXppU5RcpUzEZP1uo-/s320/SA401278.JPG)
Aqui (Staroměstska Náměstí)
Vista
Cemitério Judeu (12 camadas de túmulos)
O Edifício Dançante
(Tančični Dúm)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjYMSCItcnlzjnGTQ2639etsgvDC0kZi65aUEYJY4rnER_tHA4wP7P2CZ1wncwpDMPOft-4dUBXlAn33-PqcMbxz2OfWKLqIJWIoysZzn6Z61xUb3CqSNjScQRJiLzVSmAJ3CGTO2UDnTq/s320/SA401262.JPG)
O Teatro Nacional
(Narodní Divadlo)
(cheio de grunhos)
(Se és queimado e estás em Praga, este é o sítio)
O Rio Vltava que divide a cidade em dois (ou mais)
Aqui (Staroměstska Náměstí)
(Tančični Dúm)
O Teatro Nacional
(Narodní Divadlo)
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